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18/01/2007
-
12h31
da Folha Online
Peter Hartz, ex-diretor mundial de Recursos HUmanos da Volkswagen, confessou ter culpa no escândalo de desvio de dinheiro e prostituição que abateu a empresa em 2005.
Durante o julgamento em Braunscheweig (Alemanha), o advogado de Hartz admitiu ontem que seu cliente liberou pessoalmente o pagamento de 1,9 milhões de euros em bônus para Klaus Volkert, ex-presidente do conselho de trabalhadores da empresa.
Além disso, ele também liberou 600 mil euros para o pagamento de viagens de luxo para Volkert e outros representantes de empregados da empresa.
As viagens de férias foram realizadas para países como Brasil, México e Índia e incluíam acompanhantes de luxo.
Em 2005, o escândalo sexual respingou até mesmo no ministro Luiz Marinho (Trabalho). O ex-gerente de Recursos Humanos da Volks Klaus Gebauer chegou a afirmar que o ministro, quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, teria ido a uma boate de Wolfsburg (Alemanha) às custas da empresa. O ministro negou a acusação.
Pela legislação trabalhista alemã, as empresas são proibidas de oferecer vantagens a dirigentes sindicais. Trata-se de uma forma de coibir a cooptação dos sindicalistas, eleitos para defender os interesses dos funcionários.
Em troca dos favores prestados aos sindicalistas, Hartz conseguia apoio para reestruturações das operações e demissões nas fábricas mesmo se recusando a pagar as indenizações trabalhistas reivindicadas.
Com a confissão, Hartz espera que o juiz do caso entenda que ele não teve nenhum benefício com o escândalo e que agiu de acordo com os interesses da Volks.
O acordo com a promotoria pode levar a uma pena mais branda, estimada em dois anos de detenção mais multa --a pena máxima era de cinco anos. Além disso, o acordo permitirá que Hartz não sofra constrangimentos como a convocação de prostitutas para depor como testemunhas.
O julgamento de Hartz vai continuar no dia 25. Mais de dez pessoas também respondem no mesmo processo.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre escândalo da Volks
Ex-diretor confessa culpa em escândalo de prostituição da Volks
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Peter Hartz, ex-diretor mundial de Recursos HUmanos da Volkswagen, confessou ter culpa no escândalo de desvio de dinheiro e prostituição que abateu a empresa em 2005.
Durante o julgamento em Braunscheweig (Alemanha), o advogado de Hartz admitiu ontem que seu cliente liberou pessoalmente o pagamento de 1,9 milhões de euros em bônus para Klaus Volkert, ex-presidente do conselho de trabalhadores da empresa.
Além disso, ele também liberou 600 mil euros para o pagamento de viagens de luxo para Volkert e outros representantes de empregados da empresa.
As viagens de férias foram realizadas para países como Brasil, México e Índia e incluíam acompanhantes de luxo.
Em 2005, o escândalo sexual respingou até mesmo no ministro Luiz Marinho (Trabalho). O ex-gerente de Recursos Humanos da Volks Klaus Gebauer chegou a afirmar que o ministro, quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, teria ido a uma boate de Wolfsburg (Alemanha) às custas da empresa. O ministro negou a acusação.
Pela legislação trabalhista alemã, as empresas são proibidas de oferecer vantagens a dirigentes sindicais. Trata-se de uma forma de coibir a cooptação dos sindicalistas, eleitos para defender os interesses dos funcionários.
Em troca dos favores prestados aos sindicalistas, Hartz conseguia apoio para reestruturações das operações e demissões nas fábricas mesmo se recusando a pagar as indenizações trabalhistas reivindicadas.
Com a confissão, Hartz espera que o juiz do caso entenda que ele não teve nenhum benefício com o escândalo e que agiu de acordo com os interesses da Volks.
O acordo com a promotoria pode levar a uma pena mais branda, estimada em dois anos de detenção mais multa --a pena máxima era de cinco anos. Além disso, o acordo permitirá que Hartz não sofra constrangimentos como a convocação de prostitutas para depor como testemunhas.
O julgamento de Hartz vai continuar no dia 25. Mais de dez pessoas também respondem no mesmo processo.
Com agências internacionais
Especial
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