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24/01/2007 - 21h05

Para financeiras, decisão do Copom reforça independência do BC

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da Folha Online

A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de reduzir o ritmo de corte do juro básico da economia foi bem recebida por representantes do setor financeiro.

O Copom reduziu a Selic em 0,25 ponto percentual, para 13% ao ano. Nas cinco reuniões anteriores, os cortes foram de 0,5 ponto percentual na taxa.

O Secif-RJ (Sindicato das Financeiras dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo) divulgou em nota que o Copom "mostrou-se, de novo, totalmente independente ao cortar a taxa Selic em apenas 0,25 ponto percentual, apesar da grande demanda por crescimento econômico".

O presidente da entidade, que agrega as financeiras, José Arthur Assunção, enfatizou que deve ter sido uma decisão muito difícil do colegiado.

"Devido a uma projeção de inflação para esse ano muito baixa e a expectativa de crescimento ainda aquém do esperado, eu contava com um corte de 0,5 ponto na taxa. Mas creio que a decisão do Copom de baixar 0,25 ponto tenha sido de acordo com os propósitos da autoridade monetária, que precisa, acima de tudo, cumprir a meta de inflação", afirmou.

Acrefi

Para a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), a decisão é condizente com a realidade da economia.

O conselheiro econômico da associação, Istvan Kasznar, considerou a decisão de hoje "acertada".

Segundo Kasznar, pelo momento que vivem as economias emergentes e principalmente o Brasil, "ainda era bastante plausível a queda da taxa de juros".

O economista ressaltou, entretanto, que a forte pressão por crescimento que vem por aí vai tornar a missão do BC muito mais complicada nos próximos meses: "Por isso, creio que os juros, no final de 2007, fiquem em torno dos 13,5%."

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