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28/01/2007
-
10h39
JANAÍNA LEITE
da Folha de S.Paulo
A Justiça de São Paulo vai analisar pedido de falência da TIM Brasil, segunda maior empresa de telefonia móvel no país.
A solicitação, feita em dezembro, é a extensão do pedido de falência da Tecnosistemi, antiga fornecedora da TIM. O autor do pedido é o síndico da massa falida da Tecnosistemi, Alfredo Luiz Kugelmas.
A TIM Brasil é um dos braços nacionais da Telecom Itália. O outro é a Brasil Telecom, operadora de telefonia fixa das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul.
A Tecnosistemi, subsidiária da companhia italiana que leva o mesmo nome, atuou no Brasil entre 1999 e 2004. Nesse período a empresa ficou responsável por construir e implantar a rede de antenas usadas pela TIM Brasil. Depois, entrou em concordata. À época, suas dívidas chegavam a R$ 100 milhões.
Além da Justiça brasileira, o Ministério Público italiano está interessado no caso. Procuradores de Milão desconfiam que a Tecnosistemi brasileira e suas coligadas eram, na verdade, "laranjas" da Telecom Italia.
A hipótese levantada por eles é que essas fornecedoras existiam para encobrir transações financeiras irregulares, inclusive repasse de dinheiro a políticos brasileiros. A expectativa dos procuradores italianos é anunciar o resultado das investigações em, no máximo, dois meses.
Telecom Italia
A Telecom Italia, por meio de sua assessoria, afirmou que "não deve e não tem relacionamento com a Tecnosistemi, tampouco com qualquer empresa a ela relacionada". "Qualquer notificação ou demanda judicial que eventualmente a Telecom Italia venha a receber será analisada e respondida nos prazos estabelecidos", disse a assessoria da tele.
O Ministério Público italiano investiga os motivos pelos quais a Tecnosistemi e suas coligadas fizeram grandes remessas de dinheiro ao exterior pouco antes de quebrar. Outro indício considerado suspeito pelos procuradores foi a existência de rodízio no comando da TIM Brasil e da Tecnosistemi.
A Folha não conseguiu localizar os atuais advogados que cuidam da falência brasileira da Tecnosistemi. Dois advogados que acompanhavam o caso não atuam mais no processo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a TIM
Leia o que já foi publicado sobre a Telecom Itália
Justiça de São Paulo analisa ação contra TIM
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da Folha de S.Paulo
A Justiça de São Paulo vai analisar pedido de falência da TIM Brasil, segunda maior empresa de telefonia móvel no país.
A solicitação, feita em dezembro, é a extensão do pedido de falência da Tecnosistemi, antiga fornecedora da TIM. O autor do pedido é o síndico da massa falida da Tecnosistemi, Alfredo Luiz Kugelmas.
A TIM Brasil é um dos braços nacionais da Telecom Itália. O outro é a Brasil Telecom, operadora de telefonia fixa das regiões Norte, Centro-Oeste e Sul.
A Tecnosistemi, subsidiária da companhia italiana que leva o mesmo nome, atuou no Brasil entre 1999 e 2004. Nesse período a empresa ficou responsável por construir e implantar a rede de antenas usadas pela TIM Brasil. Depois, entrou em concordata. À época, suas dívidas chegavam a R$ 100 milhões.
Além da Justiça brasileira, o Ministério Público italiano está interessado no caso. Procuradores de Milão desconfiam que a Tecnosistemi brasileira e suas coligadas eram, na verdade, "laranjas" da Telecom Italia.
A hipótese levantada por eles é que essas fornecedoras existiam para encobrir transações financeiras irregulares, inclusive repasse de dinheiro a políticos brasileiros. A expectativa dos procuradores italianos é anunciar o resultado das investigações em, no máximo, dois meses.
Telecom Italia
A Telecom Italia, por meio de sua assessoria, afirmou que "não deve e não tem relacionamento com a Tecnosistemi, tampouco com qualquer empresa a ela relacionada". "Qualquer notificação ou demanda judicial que eventualmente a Telecom Italia venha a receber será analisada e respondida nos prazos estabelecidos", disse a assessoria da tele.
O Ministério Público italiano investiga os motivos pelos quais a Tecnosistemi e suas coligadas fizeram grandes remessas de dinheiro ao exterior pouco antes de quebrar. Outro indício considerado suspeito pelos procuradores foi a existência de rodízio no comando da TIM Brasil e da Tecnosistemi.
A Folha não conseguiu localizar os atuais advogados que cuidam da falência brasileira da Tecnosistemi. Dois advogados que acompanhavam o caso não atuam mais no processo.
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