Publicidade
Publicidade
30/01/2007
-
08h16
KAREN CAMACHO
da Folha Online
A Brasil Telecom não vai fazer a conversão de pulso para minutos na telefonia em mais de 700 localidades espalhadas pela área onde atua, composta por nove Estados e Distrito Federal. A empresa informou que fará a conversão em mais de 3.000 localidades.
As áreas que deixarão de ter a conversão representam cerca de 2% dos clientes da empresa. É considerada localidade a cidade ou região com mais de 300 habitantes.
Nesses casos, a empresa poderá cobrar a assinatura e as ligações interurbanas e para celular e ficará proibida de cobrar pulsos excedentes aos previstos na franquia da assinatura.
A Telemar informou que fará a conversão em mais de 6.000 localidades. A empresa não disse, no entanto, quantas não terão a conversão. Cerca de 97% dos terminais serão atingidos pela migração, o que soma 14 milhões. Os 3% que devem continuar com a cobrança por pulso devem representar aproximadamente 433 mil terminais nos 16 Estados onde atua.
A Telefônica informou que fará a conversão no sistema, de pulso para minutos, nos 622 municípios paulistas onde a empresa atua. No total, a Telefônica tem 12,4 milhões de linhas em serviço.
Segundo previsão da Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado), o sistema de pulsos será mantido para cerca de 3% dos 40 milhões de assinantes da telefonia fixa em todo o país.
Isso porque as empresas terão a opção de manter o sistema de pulsos nas localidades onde o tráfego de ligações entre telefones fixos é pequeno, e não é viável fazer os investimentos necessários à conversão para minutos.
As empresas devem enviar para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), até esta quarta-feira, a relação das cidades que terão ou não a migração. A conversão começa em março e deve estar concluída até 31 de julho.
Até o dia 12 de fevereiro, as empresas deverão enviar a todos os clientes uma notificação sobre as mudanças, explicando as mudanças e diferenças entre os planos.
Custo
A conversão das chamadas telefônicas de pulsos para minutos vai custar às operadoras de telefonia fixa cerca de R$ 1 bilhão. Este é o valor investido pelas concessionárias nos últimos três anos para adaptar as redes ao novo sistema de cobrança das ligações telefônicas, segundo a Abrafix.
Metade desse investimento foi feita nos últimos seis meses, com a implantação de equipamentos que identificam e medem o tempo de duração das chamadas, reprogramação de software de cada uma das 8 mil centrais telefônicas, alterações nos sistemas de faturamento e adaptação dos sistemas de atendimento aos usuários.
De acordo com a Abrafix, o serviço de telefonia trafega cerca de 5 bilhões de chamadas por mês somente entre telefones fixos.
Leia mais
Grande São Paulo deve ser última a ter cobrança do telefone por minutos
Entenda os dois planos de telefonia com o fim dos pulsos
Especial
Leia o que já foi publicado sobre troca de pulso para minuto
Mais de 700 localidades ficarão sem conversão de pulso para minuto
Publicidade
da Folha Online
A Brasil Telecom não vai fazer a conversão de pulso para minutos na telefonia em mais de 700 localidades espalhadas pela área onde atua, composta por nove Estados e Distrito Federal. A empresa informou que fará a conversão em mais de 3.000 localidades.
As áreas que deixarão de ter a conversão representam cerca de 2% dos clientes da empresa. É considerada localidade a cidade ou região com mais de 300 habitantes.
Nesses casos, a empresa poderá cobrar a assinatura e as ligações interurbanas e para celular e ficará proibida de cobrar pulsos excedentes aos previstos na franquia da assinatura.
A Telemar informou que fará a conversão em mais de 6.000 localidades. A empresa não disse, no entanto, quantas não terão a conversão. Cerca de 97% dos terminais serão atingidos pela migração, o que soma 14 milhões. Os 3% que devem continuar com a cobrança por pulso devem representar aproximadamente 433 mil terminais nos 16 Estados onde atua.
A Telefônica informou que fará a conversão no sistema, de pulso para minutos, nos 622 municípios paulistas onde a empresa atua. No total, a Telefônica tem 12,4 milhões de linhas em serviço.
Segundo previsão da Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado), o sistema de pulsos será mantido para cerca de 3% dos 40 milhões de assinantes da telefonia fixa em todo o país.
Isso porque as empresas terão a opção de manter o sistema de pulsos nas localidades onde o tráfego de ligações entre telefones fixos é pequeno, e não é viável fazer os investimentos necessários à conversão para minutos.
As empresas devem enviar para a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), até esta quarta-feira, a relação das cidades que terão ou não a migração. A conversão começa em março e deve estar concluída até 31 de julho.
Até o dia 12 de fevereiro, as empresas deverão enviar a todos os clientes uma notificação sobre as mudanças, explicando as mudanças e diferenças entre os planos.
Custo
A conversão das chamadas telefônicas de pulsos para minutos vai custar às operadoras de telefonia fixa cerca de R$ 1 bilhão. Este é o valor investido pelas concessionárias nos últimos três anos para adaptar as redes ao novo sistema de cobrança das ligações telefônicas, segundo a Abrafix.
Metade desse investimento foi feita nos últimos seis meses, com a implantação de equipamentos que identificam e medem o tempo de duração das chamadas, reprogramação de software de cada uma das 8 mil centrais telefônicas, alterações nos sistemas de faturamento e adaptação dos sistemas de atendimento aos usuários.
De acordo com a Abrafix, o serviço de telefonia trafega cerca de 5 bilhões de chamadas por mês somente entre telefones fixos.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice