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30/01/2007
-
14h31
da Folha Online
As vendas de engates na Grande São Paulo caíram em torno de 60% e 70% no ano passado, por conta de expectativas sobre as normas para regulamentação do produto. A informação é do presidente da Abrafav (Associação Brasileira dos Fabricantes de Acessórios Veiculares), José Antônio Moraes Guilhem.
Segundo Guilhem, a queda nas vendas do produto ocorreu principalmente no início do último ano, quando surgiram informações "desencontradas" de que o uso de engate em automóveis seria proibido. Esse movimento, de acordo com ele, praticamente se repetiu nas demais regiões do país.
"Quando surgiu a primeira notícia, em fevereiro do ano passado, as vendas chegaram a despencar 100%", disse.
Entretanto, com a definição e publicação da regulamentação, em agosto de 2006, o mercado se recuperou um pouco, mas ainda assim terminou o ano com queda expressiva.
Apesar do impacto negativo nas vendas do setor no ano passado, o presidente da Abrafav avalia que a regulamentação é positiva, pois o uso de engates no país "estava inadequado"."A decisão é positiva, porque disciplina o uso."
Para o assessor do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Paschoal De Mario, a regulamentação dos engates vai "acabar com a concorrência desleal no setor" e aumentar também a responsabilidade dos instaladores e consumidores na aquisição do produto.
Segundo ele, antes das novas regras, cerca de 95% dos motoristas usavam engates nos carros como acessório e não tinham preocupação com qualidade e normas técnicas.
"Agora, vamos ter um mercado competitivo, mas dentro da legalidade", disse.
Regulamentação
A nova regra, estabelecida pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), tem como objetivo reduzir o número de acidentes provocados pelo uso de engates.
O prazo para os proprietários de carros com engates se adequarem à regulamentação terminou na última sexta-feira (26). O motorista que insistir em circular com equipamento irregular pode ser multado em R$ 127,69, receber cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e ter o carro apreendido.
De acordo com a nova resolução, só podem ter engates carros com até 3.500 kg cuja capacidade de reboque tenha sido declarada pelo fabricante ou pelo importador.
Segundo a nova regra, os equipamentos agora devem ter esfera maciça apropriada para o tracionamento de reboque, tomada e instalação elétrica para a conexão do veículo rebocado, dispositivo para fixação da corrente de segurança do reboque, ausência de superfícies cortantes e dispositivos de iluminação devidamente regulamentados.
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Erramos: Vendas de engates caem 70% em 2006 com expectativas sobre regulamentação
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Leia o que já foi publicado sobre engates
Vendas de engates caem 70% em 2006 com expectativas sobre regulamentação
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As vendas de engates na Grande São Paulo caíram em torno de 60% e 70% no ano passado, por conta de expectativas sobre as normas para regulamentação do produto. A informação é do presidente da Abrafav (Associação Brasileira dos Fabricantes de Acessórios Veiculares), José Antônio Moraes Guilhem.
Segundo Guilhem, a queda nas vendas do produto ocorreu principalmente no início do último ano, quando surgiram informações "desencontradas" de que o uso de engate em automóveis seria proibido. Esse movimento, de acordo com ele, praticamente se repetiu nas demais regiões do país.
"Quando surgiu a primeira notícia, em fevereiro do ano passado, as vendas chegaram a despencar 100%", disse.
Entretanto, com a definição e publicação da regulamentação, em agosto de 2006, o mercado se recuperou um pouco, mas ainda assim terminou o ano com queda expressiva.
Apesar do impacto negativo nas vendas do setor no ano passado, o presidente da Abrafav avalia que a regulamentação é positiva, pois o uso de engates no país "estava inadequado"."A decisão é positiva, porque disciplina o uso."
Para o assessor do Simefre (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Paschoal De Mario, a regulamentação dos engates vai "acabar com a concorrência desleal no setor" e aumentar também a responsabilidade dos instaladores e consumidores na aquisição do produto.
Segundo ele, antes das novas regras, cerca de 95% dos motoristas usavam engates nos carros como acessório e não tinham preocupação com qualidade e normas técnicas.
"Agora, vamos ter um mercado competitivo, mas dentro da legalidade", disse.
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A nova regra, estabelecida pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito), tem como objetivo reduzir o número de acidentes provocados pelo uso de engates.
O prazo para os proprietários de carros com engates se adequarem à regulamentação terminou na última sexta-feira (26). O motorista que insistir em circular com equipamento irregular pode ser multado em R$ 127,69, receber cinco pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e ter o carro apreendido.
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