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31/01/2007
-
00h42
da France Presse, em Londres
da Folha Online
O grupo siderúrgico indiano Tata Steel venceu nesta quarta-feira a favorita CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) no leilão pelo controle da anglo-holandesa Corus. A proposta de 608 pence por ação dos indianos superou os 603 pence oferecidos pela concorrente brasileira.
A oferta da Tata Steel -- empresa do grupo Tata, o maior conglomerado industrial da Índia -- equivale a 7 bilhões de libras (US$ 13,7 bilhões ou € 10,6 bilhões), incluindo a dívida, segundo informou uma porta-voz da Corus à France Presse.
"O leilão foi concluído e os preços revistos das ofertas anunciadas pelos participantes são os seguintes: (a) Tata - 608 pence em efetivo (...); e (b) CSN - 603 pence em efetivo", indicou um comunicado do Regulatory News Service, do London Stock Exchange.
"O Conselho de Administração da Corus fará suas recomendações mais tarde, e os acionistas terão três ou quatro semanas para se pronunciarem", informou um porta-voz do grupo Corus.
A CSN e a Tata Steel disputavam há três meses a siderúrgica Corus por mais de US$ 11 bilhões, num contexto mundial de consolidação do setor do aço.
A batalha multimilionária também reflete a crescente importância econômica de dois grandes países emergentes, Brasil e Índia, que lutaram por adquirir uma das mais importantes siderúrgicas européias.
A fusão Corus-Tata Steel cria o quinto maior grupo siderúrgico do mundo em termos de produção. O grupo produzirá 25 milhões de toneladas por ano e contará com um número de empregados entre 50.000 e 90.000.
O grupo Corus, produto da fusão em 1999 da holandesa Hoogovens e da britânica British Steel, é o segundo produtor europeu de aço e o nono do mundo, com 18 milhões de toneladas anuais.
A oferta mais recente aceita pela Corus era a da brasileira CSN, que valorizava o capital do grupo britânico em 4,9 bilhões de libras e a empresa, em 5,8 bilhões de libras (US$ 11,4 bilhões), com a dívida incluída, ou 515 pence por ação.
Inicialmente, a Corus chegou a aceitar no dia 20 de outubro uma proposta informal de compra por parte da Tata Steel, de 455 pence por ação e depois outra, no dia 10 de dezembro, de 500 pence por ação.
O procedimento utilizado por Takeover Panel foi considerado excepcional, assim como a hora escolhida para anunciar o resultado do leilão, na metade da noite em Londres, para levar em conta a defasagem de horário com o Brasil e a Índia.
Na manhã desta terça-feira, a ação da Corus subiu ao nível mais alto desde 2000 na Bolsa de Londres (566,50 pence), num mercado em baixa.
Siderurgia
O setor siderúrgico mundial vem se consolidando, em particular depois da compra da européia Arcelor pela Mittal Steel -- do empresário indiano Lakshmi Mittal --, que criou um novo gigante do aço mundial, com capacidade de produzir mais de 100 milhões de toneladas por ano.
A batalha pela compra da empresa anglo-holandesa ocorreu depois de um grande aumento dos preços do aço nos últimos cinco anos, provocado pela crescente consolidação e pelo aumento da demanda chinesa.
Segundo a imprensa americana, qualquer que fosse o resultado da disputa, traria vantagens para a Corus, já que tanto o Brasil como a Índia são grandes produtores de minério de ferro e também grandes mercados consumidores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CSN
Leia o que já foi publicado sobre a Corus
Leia o que já foi publicado sobre a Tata Steel
CSN perde leilão da Corus para a indiana Tata Steel
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da Folha Online
O grupo siderúrgico indiano Tata Steel venceu nesta quarta-feira a favorita CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) no leilão pelo controle da anglo-holandesa Corus. A proposta de 608 pence por ação dos indianos superou os 603 pence oferecidos pela concorrente brasileira.
A oferta da Tata Steel -- empresa do grupo Tata, o maior conglomerado industrial da Índia -- equivale a 7 bilhões de libras (US$ 13,7 bilhões ou € 10,6 bilhões), incluindo a dívida, segundo informou uma porta-voz da Corus à France Presse.
"O leilão foi concluído e os preços revistos das ofertas anunciadas pelos participantes são os seguintes: (a) Tata - 608 pence em efetivo (...); e (b) CSN - 603 pence em efetivo", indicou um comunicado do Regulatory News Service, do London Stock Exchange.
"O Conselho de Administração da Corus fará suas recomendações mais tarde, e os acionistas terão três ou quatro semanas para se pronunciarem", informou um porta-voz do grupo Corus.
A CSN e a Tata Steel disputavam há três meses a siderúrgica Corus por mais de US$ 11 bilhões, num contexto mundial de consolidação do setor do aço.
A batalha multimilionária também reflete a crescente importância econômica de dois grandes países emergentes, Brasil e Índia, que lutaram por adquirir uma das mais importantes siderúrgicas européias.
A fusão Corus-Tata Steel cria o quinto maior grupo siderúrgico do mundo em termos de produção. O grupo produzirá 25 milhões de toneladas por ano e contará com um número de empregados entre 50.000 e 90.000.
O grupo Corus, produto da fusão em 1999 da holandesa Hoogovens e da britânica British Steel, é o segundo produtor europeu de aço e o nono do mundo, com 18 milhões de toneladas anuais.
A oferta mais recente aceita pela Corus era a da brasileira CSN, que valorizava o capital do grupo britânico em 4,9 bilhões de libras e a empresa, em 5,8 bilhões de libras (US$ 11,4 bilhões), com a dívida incluída, ou 515 pence por ação.
Inicialmente, a Corus chegou a aceitar no dia 20 de outubro uma proposta informal de compra por parte da Tata Steel, de 455 pence por ação e depois outra, no dia 10 de dezembro, de 500 pence por ação.
O procedimento utilizado por Takeover Panel foi considerado excepcional, assim como a hora escolhida para anunciar o resultado do leilão, na metade da noite em Londres, para levar em conta a defasagem de horário com o Brasil e a Índia.
Na manhã desta terça-feira, a ação da Corus subiu ao nível mais alto desde 2000 na Bolsa de Londres (566,50 pence), num mercado em baixa.
Siderurgia
O setor siderúrgico mundial vem se consolidando, em particular depois da compra da européia Arcelor pela Mittal Steel -- do empresário indiano Lakshmi Mittal --, que criou um novo gigante do aço mundial, com capacidade de produzir mais de 100 milhões de toneladas por ano.
A batalha pela compra da empresa anglo-holandesa ocorreu depois de um grande aumento dos preços do aço nos últimos cinco anos, provocado pela crescente consolidação e pelo aumento da demanda chinesa.
Segundo a imprensa americana, qualquer que fosse o resultado da disputa, traria vantagens para a Corus, já que tanto o Brasil como a Índia são grandes produtores de minério de ferro e também grandes mercados consumidores.
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