Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/01/2007 - 12h25

Menor participação de crianças e jovens no trabalho reduz desemprego em SP

Publicidade

IVONE PORTES
da Folha Online

A queda da participação de crianças e jovens no mercado de trabalho contribuiu com o recuo da taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo no ano passado, segundo o coordenador de análise de Trabalho da Fundação do Seade, Alexandre Loloian.

Em 2006, o índice de desemprego na região caiu pelo terceiro ano consecutivo e atingiu o menor nível em dez anos: 15,8% da PEA (População Economicamente Ativa).

De 2005 para 2006, a taxa de participação das crianças de 10 a 14 anos no mercado de trabalho em São Paulo caiu 23,4%, para 4,1%. No caso dos jovens de 15 a 17 anos, o recuo foi de 2,7%, para 42,6%.

O diretor-técnico do Dieese, Clemente Gunz, ressaltou que grande parte desse movimento se deve à maior exigência do mercado por qualificação profissional.

"Com a dificuldade de conseguir um emprego, o jovem começa a investir mais na sua formação", disse.

Tanto que a pesquisa mostra também uma queda na participação de pessoas analfabetas e com pouca instrução no mercado de trabalho, enquanto nos grupos com maior nível escolar ocorreu um aumento.

O total de pessoas analfabetas e com ensino fundamental incompleto no mercado de trabalho caiu 3,8% e 5,1%, respectivamente. No caso da população com ensino médio completo ou superior incompleto, houve aumento de 0,1%. "Com o chefe de família conseguindo trabalho, o jovem volta à situação normal de estudante."

No ano passado, foram gerados 141 mil empregos na região metropolitana, enquanto 37 mil pessoas passaram a fazer parte da PEA, o que resultou na saída de 104 mil pessoas da situação de desemprego.

Com isso, na média de 2006, o contingente de desempregados em São Paulo era estimado em 1,592 milhão de pessoas.

De acordo com a pesquisa Seade-Dieese, o setor que mais contribuiu com a redução do desemprego no último ano foi o de serviços, que apresentou o maior aumento da taxa de ocupação, de 2,8%. Em seguida, aparece a indústria, com avanço de 1,2% na ocupação e o agregado outros setores, com 1,8%. Já o comércio reduziu o seu contingente de ocupados em 0,8%.

Rendimentos

A renda real média do trabalhador ocupado subiu 1,3% no ano passado sobre 2005, passando de R$ 1.082 para R$ 1.096.

Leia mais
  • Taxa de desemprego em SP termina 2006 no menor nível em dez anos

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre pesquisas de emprego
  • Leia o que já foi publicado sobre a Fundação Seade-Dieese
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página