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05/02/2007
-
18h04
da Folha Online
A agência de classificação de risco Fitch pode elevar em breve o "rating" (nota de risco) da dívida externa brasileira.
A nota brasileira foi colocada sob perspectiva positiva --era estável. O país tem hoje "rating" "BB", que está dois degraus abaixo do chamado "investment grade", concedido apenas a países com baixo de risco de calote.
"A rápida melhoria das contas externas brasileiras, principalmente a mudança de 2006, quando o setor público tornou-se credor externo, aumentou a possibilidade de uma melhoria do 'rating" nos próximos dois anos", disse Roger Scher, diretor-executivo para ratings da América Latina.
Se confirmada, a elevação do "rating" pela Fitch poderia levar o Brasil a pagar juros menores para captar dólares no exterior.
Para que isso aconteça, entretanto, o Brasil deve continuar a melhorar o perfil de seu endividamento sem aumentar excessivamente os gastos públicos.
Entre os avanços econômicos, a Fitch cita o aumento das reservas internacionais do Banco Central para US$ 91,6 bilhões neste mês.
Para a Fitch, a redução do superávit primário (economia para pagar juros) para 3,75% do PIB --a meta é de 4,25% do PIB, mas o governo pode investir 0,5% e considerar isso parte do superávit-- não assusta desde que o governo cumpra os limites impostos para o reajuste dos servidores públicos e do salário mínimo pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre rating
Agência Fitch pode elevar "rating" do Brasil nos próximos meses
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A agência de classificação de risco Fitch pode elevar em breve o "rating" (nota de risco) da dívida externa brasileira.
A nota brasileira foi colocada sob perspectiva positiva --era estável. O país tem hoje "rating" "BB", que está dois degraus abaixo do chamado "investment grade", concedido apenas a países com baixo de risco de calote.
"A rápida melhoria das contas externas brasileiras, principalmente a mudança de 2006, quando o setor público tornou-se credor externo, aumentou a possibilidade de uma melhoria do 'rating" nos próximos dois anos", disse Roger Scher, diretor-executivo para ratings da América Latina.
Se confirmada, a elevação do "rating" pela Fitch poderia levar o Brasil a pagar juros menores para captar dólares no exterior.
Para que isso aconteça, entretanto, o Brasil deve continuar a melhorar o perfil de seu endividamento sem aumentar excessivamente os gastos públicos.
Entre os avanços econômicos, a Fitch cita o aumento das reservas internacionais do Banco Central para US$ 91,6 bilhões neste mês.
Para a Fitch, a redução do superávit primário (economia para pagar juros) para 3,75% do PIB --a meta é de 4,25% do PIB, mas o governo pode investir 0,5% e considerar isso parte do superávit-- não assusta desde que o governo cumpra os limites impostos para o reajuste dos servidores públicos e do salário mínimo pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
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