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08/02/2007
-
20h28
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Possíveis restrições para controlar o fluxo de capital estrangeiro ao país não teriam resultado efetivo na taxa de câmbio e, além disso, trariam um custo de credibilidade. Essa é a avaliação do ministro Guido Mantega (Fazenda) ao comentar uma proposta de uma ala do PT.
"Para o atual sistema financeiro é inadequado fazer esse controle porque onde se verificam esses movimentos [especulativos] de operações cambiais não é mais no mercado à vista. É no mercado futuro. Não entra nada lá. Não entra capital físico", explicou.
Hoje, a ala do PT aliada ao ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) divulgou um documento em que defende mudanças na condução da política monetária do governo, entre elas o controle de capitas. Pede também a "reconstrução" e o "resgate" dos "princípios e valores" do partido.
Para Mantega, a adoção dessa restrição faria com que o país pagasse um preço.
"Você pode fechar as portas e não ter o resultado esperado porque hoje as modalidades são diferentes do que no passado. Você paga o preço disso. Isso tem um custo [de redução da confiança] e ao mesmo tempo não ganha nada com isso."
Ele admitiu ainda que a alta taxa de juros faz com que os exportadores não deixem parte dos recursos no exterior, já que é mais vantajoso aplicar no Brasil. A medida, anunciada no ano passado, permite que 30% da receitas das exportações fiquem fora do país.
O ministro também afirmou, ao rebater críticas feitas em evento promovido hoje pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que quem apostar contra o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) irá perder.
"Quem está dizendo que o país não vai crescer vai perder a aposta. Vai crescer muito mais do que no ano passado", disse.
Sobre o controle de gastos, o ministro avalia que essa crítica não pode ser feita enquanto não for divulgado o corte no Orçamento de 2007, previsto para 2007.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre fluxo de capital estrangeiro
Controle de capitaIs não causaria efeito desejado, diz Mantega
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da Folha Online, em Brasília
Possíveis restrições para controlar o fluxo de capital estrangeiro ao país não teriam resultado efetivo na taxa de câmbio e, além disso, trariam um custo de credibilidade. Essa é a avaliação do ministro Guido Mantega (Fazenda) ao comentar uma proposta de uma ala do PT.
"Para o atual sistema financeiro é inadequado fazer esse controle porque onde se verificam esses movimentos [especulativos] de operações cambiais não é mais no mercado à vista. É no mercado futuro. Não entra nada lá. Não entra capital físico", explicou.
Hoje, a ala do PT aliada ao ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) divulgou um documento em que defende mudanças na condução da política monetária do governo, entre elas o controle de capitas. Pede também a "reconstrução" e o "resgate" dos "princípios e valores" do partido.
Para Mantega, a adoção dessa restrição faria com que o país pagasse um preço.
"Você pode fechar as portas e não ter o resultado esperado porque hoje as modalidades são diferentes do que no passado. Você paga o preço disso. Isso tem um custo [de redução da confiança] e ao mesmo tempo não ganha nada com isso."
Ele admitiu ainda que a alta taxa de juros faz com que os exportadores não deixem parte dos recursos no exterior, já que é mais vantajoso aplicar no Brasil. A medida, anunciada no ano passado, permite que 30% da receitas das exportações fiquem fora do país.
O ministro também afirmou, ao rebater críticas feitas em evento promovido hoje pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), que quem apostar contra o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) irá perder.
"Quem está dizendo que o país não vai crescer vai perder a aposta. Vai crescer muito mais do que no ano passado", disse.
Sobre o controle de gastos, o ministro avalia que essa crítica não pode ser feita enquanto não for divulgado o corte no Orçamento de 2007, previsto para 2007.
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