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14/02/2007
-
16h34
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online
A decisão de construir uma usina binacional entre Brasil e Bolívia, cogitada pelos governos dos dois países, poderá afetar o processo de licenciamento ambiental das duas usinas brasileiras no rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), com cerca de 3.000 MW cada.
Foi o que sinalizou hoje a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após participar de reunião com representantes do governo boliviano durante visita oficial do presidente Evo Morales ao Brasil.
"É claro que outros empreendimentos mudam complemente a natureza do que está sendo avaliado hoje", disse a ministra ao ser questionada sobre os possíveis impactos de uma terceira usina de 3.000 MW no curso do rio Madeira.
A ministra ressaltou que a legislação ambiental boliviana é diferente da brasileira. No entanto, segundo ela "os impactos não se limitam as fronteiras e isso terá de ser considerado necessariamente".
Essa usina binacional ainda é apenas o estudo do potencial hidrelétrico. Não há, no entanto, projetos para o aproveitamento dessa capacidade.
A ministra evitou apontar que impactos ambientais o projeto binacional e até mesmo as usinas brasileiras provocarão. No caso de Santo Antônio e Jirau, ela destacou que o processo de licenciamento está sendo avaliado pelo Ibama em fase final.
No início desta semana, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, disse que o governo brasileiro teria interesse em uma parceria com a Bolivia para explorar o potencial hidrelétrico na fronteira entre os dois países.
Especial
Leia o que já foi publicado usinas hidrelétricas
Projeto binacional pode afetar licenciamento de usinas do Madeira
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da Folha Online
A decisão de construir uma usina binacional entre Brasil e Bolívia, cogitada pelos governos dos dois países, poderá afetar o processo de licenciamento ambiental das duas usinas brasileiras no rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), com cerca de 3.000 MW cada.
Foi o que sinalizou hoje a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após participar de reunião com representantes do governo boliviano durante visita oficial do presidente Evo Morales ao Brasil.
"É claro que outros empreendimentos mudam complemente a natureza do que está sendo avaliado hoje", disse a ministra ao ser questionada sobre os possíveis impactos de uma terceira usina de 3.000 MW no curso do rio Madeira.
A ministra ressaltou que a legislação ambiental boliviana é diferente da brasileira. No entanto, segundo ela "os impactos não se limitam as fronteiras e isso terá de ser considerado necessariamente".
Essa usina binacional ainda é apenas o estudo do potencial hidrelétrico. Não há, no entanto, projetos para o aproveitamento dessa capacidade.
A ministra evitou apontar que impactos ambientais o projeto binacional e até mesmo as usinas brasileiras provocarão. No caso de Santo Antônio e Jirau, ela destacou que o processo de licenciamento está sendo avaliado pelo Ibama em fase final.
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