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15/02/2007
-
17h53
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca, anunciou na tarde desta quinta-feira, em solenidade no Palácio do Planalto, que o banco destinará R$ 1 bilhão para o financiamento de projetos de implantação da TV digital. Os recursos serão disponibilizados até 2013.
Ele explicou que o financiamento será dividido em programas voltados para o desenvolvimento do primeiro chip nacional para a TV digital, para o financiamento da infra-estrutura mantida pelas emissoras de TV (radiodifusores), para indústrias produtoras de softwares, equipamentos da TV digital e também para a produção de conteúdo.
Nas linhas de crédito destinadas a fornecedores de equipamentos poderão ser financiados entre 90% e 100% dos projetos, com taxa de 6% ao ano (fixo), no caso de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, e TJLP mais e a 1,5% para aquisição de equipamentos com tecnologia nacional, softwares credenciados no BNDES, entre outros.
Os projetos voltados para os radiodifusores poderão ser financiados entre 60% e 100%, dependendo do tipo de investimento. As condições variam de 1% a 3% ao ano, além da TJLP.
Para os produtores de conteúdo, o financiamento poderá chegar a 90% do projeto, com taxa de 2% ao ano mais TJLP no caso dos produtores independentes. Para a produção de conteúdo pelas próprias emissoras, o financiamento será de até 60% do projeto, com TJLP mais 3% ao ano.
O volume de recursos destinado a cada linha de financiamento vai depender da demanda dos diversos setores, mas o presidente do BNDES destacou que não será preciso uma 'corrida' ao banco, pois o valor disponibilizado (R$ 1 bilhão) será suficiente para atender a todos. A expectativa é a de que os contratos dos radiodifusores sejam concentrados entre 2007 e 2009, enquanto os projetos da área de conteúdo deverão ficar para a fase final da implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, em 2013.
Ao anunciar as linhas de crédito, Fiocca destacou a disponibilidade de recursos para a produção de conteúdo como um incentivo à indústria audiovisual. Segundo ele, o multiprogramação que a TV digital permitirá (até quatro canais no espaço ocupado hoje por um analógico) vai significar um espaço potencial muito maior para a produção de conteúdo nacional na grade de programação da televisão aberta.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que participou da solenidade, destacou a importância do financiamento para o setor e lembrou que uma equipe do ministério está visitando cinco países da América do Sul para apresentar o modelo da TV digital que incorporou à tecnologia japonesa ferramentas desenvolvidas no país.
Costa disse ainda que a TV digital que deverá iniciar as transmissões em São Paulo a partir de dezembro, será um importante instrumento de inclusão social.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre TV Digital
BNDES anuncia financiamento de R$ 1 bi para TV digital até 2013
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Demian Fiocca, anunciou na tarde desta quinta-feira, em solenidade no Palácio do Planalto, que o banco destinará R$ 1 bilhão para o financiamento de projetos de implantação da TV digital. Os recursos serão disponibilizados até 2013.
Ele explicou que o financiamento será dividido em programas voltados para o desenvolvimento do primeiro chip nacional para a TV digital, para o financiamento da infra-estrutura mantida pelas emissoras de TV (radiodifusores), para indústrias produtoras de softwares, equipamentos da TV digital e também para a produção de conteúdo.
Nas linhas de crédito destinadas a fornecedores de equipamentos poderão ser financiados entre 90% e 100% dos projetos, com taxa de 6% ao ano (fixo), no caso de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, e TJLP mais e a 1,5% para aquisição de equipamentos com tecnologia nacional, softwares credenciados no BNDES, entre outros.
Os projetos voltados para os radiodifusores poderão ser financiados entre 60% e 100%, dependendo do tipo de investimento. As condições variam de 1% a 3% ao ano, além da TJLP.
Para os produtores de conteúdo, o financiamento poderá chegar a 90% do projeto, com taxa de 2% ao ano mais TJLP no caso dos produtores independentes. Para a produção de conteúdo pelas próprias emissoras, o financiamento será de até 60% do projeto, com TJLP mais 3% ao ano.
O volume de recursos destinado a cada linha de financiamento vai depender da demanda dos diversos setores, mas o presidente do BNDES destacou que não será preciso uma 'corrida' ao banco, pois o valor disponibilizado (R$ 1 bilhão) será suficiente para atender a todos. A expectativa é a de que os contratos dos radiodifusores sejam concentrados entre 2007 e 2009, enquanto os projetos da área de conteúdo deverão ficar para a fase final da implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, em 2013.
Ao anunciar as linhas de crédito, Fiocca destacou a disponibilidade de recursos para a produção de conteúdo como um incentivo à indústria audiovisual. Segundo ele, o multiprogramação que a TV digital permitirá (até quatro canais no espaço ocupado hoje por um analógico) vai significar um espaço potencial muito maior para a produção de conteúdo nacional na grade de programação da televisão aberta.
O ministro das Comunicações, Hélio Costa, que participou da solenidade, destacou a importância do financiamento para o setor e lembrou que uma equipe do ministério está visitando cinco países da América do Sul para apresentar o modelo da TV digital que incorporou à tecnologia japonesa ferramentas desenvolvidas no país.
Costa disse ainda que a TV digital que deverá iniciar as transmissões em São Paulo a partir de dezembro, será um importante instrumento de inclusão social.
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