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25/02/2007
-
09h27
da Folha de S.Paulo, no Rio
A oferta limitada de assentos nas aeronaves é vista hoje como o principal entrave à expansão do número de turistas que visitam o país. Segundo José Francisco de Salles Lopes, diretor de estudos e pesquisas da Embratur, de cada quatro turistas que viajam para o Brasil, três vêm de avião.
"Em 2005 recebemos 2,1 milhões de europeus. O turista que interessa fica longe do Brasil e leva pelo menos seis horas de avião para chegar. Nosso trabalho maior é aumentar a oferta de assentos em vôos internacionais", disse.
No ano passado, o setor foi afetado pela crise da Varig, que resultou na queda do número de assentos oferecidos. Segundo Adonai Telles, do Núcleo de Turismo da FGV, o país ainda se apóia muito nas belezas naturais para atrair turistas. "O que falta é uma estrutura de recepção para quem chega de avião, uma infra-estrutura aeroportuária que comporte o crescimento. Existe uma série de fatores que precisam ser discutidos na regulamentação do transporte aéreo", disse.
O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, disse na última sexta ser favorável à participação maior de estrangeiros nas aéreas. A lei define um limite de 20%, mas já há um projeto no Congresso para elevar esse percentual para 49%. "A participação estrangeira de 20% é muito restritiva. Cada setor tem particularidades, mas 20% é muito restritivo", disse. Ele defende, porém, que o controle das companhias seja brasileiro.
A mudança do limite de participação de estrangeiros beneficiaria a Varig, que já iniciou negociações com a chilena LAN. A empresa fez um aporte de cerca de US$ 17 milhões à Varig com a opção de converter o crédito em ações. A Varig diz que respeitará o limite legal mesmo com a eventual entrada de um acionista.
Oferta limitada de assentos em aviões é entrave a estrangeiros
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A oferta limitada de assentos nas aeronaves é vista hoje como o principal entrave à expansão do número de turistas que visitam o país. Segundo José Francisco de Salles Lopes, diretor de estudos e pesquisas da Embratur, de cada quatro turistas que viajam para o Brasil, três vêm de avião.
"Em 2005 recebemos 2,1 milhões de europeus. O turista que interessa fica longe do Brasil e leva pelo menos seis horas de avião para chegar. Nosso trabalho maior é aumentar a oferta de assentos em vôos internacionais", disse.
No ano passado, o setor foi afetado pela crise da Varig, que resultou na queda do número de assentos oferecidos. Segundo Adonai Telles, do Núcleo de Turismo da FGV, o país ainda se apóia muito nas belezas naturais para atrair turistas. "O que falta é uma estrutura de recepção para quem chega de avião, uma infra-estrutura aeroportuária que comporte o crescimento. Existe uma série de fatores que precisam ser discutidos na regulamentação do transporte aéreo", disse.
O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, disse na última sexta ser favorável à participação maior de estrangeiros nas aéreas. A lei define um limite de 20%, mas já há um projeto no Congresso para elevar esse percentual para 49%. "A participação estrangeira de 20% é muito restritiva. Cada setor tem particularidades, mas 20% é muito restritivo", disse. Ele defende, porém, que o controle das companhias seja brasileiro.
A mudança do limite de participação de estrangeiros beneficiaria a Varig, que já iniciou negociações com a chilena LAN. A empresa fez um aporte de cerca de US$ 17 milhões à Varig com a opção de converter o crédito em ações. A Varig diz que respeitará o limite legal mesmo com a eventual entrada de um acionista.
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