Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
26/02/2007 - 11h19

Bancos elevam ganhos com empréstimos para empresas

Publicidade

ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O aumento dos ganhos dos bancos nas operações de crédito contribuiu para a elevação da taxa de média juros cobrada dos consumidores e das empresas, que passou de 39,8% em dezembro para 39,9% ao ano em janeiro. Esse movimento ocorreu mesmo com o corte na Selic, para 13% ao ano, que serve como referência para as instituições financeiras.

Aumento maior foi verificado pelo Banco Central no spread dos bancos, que é a diferença entre o custo de captação das instituições financeiras e a taxa efetiva cobrada dos clientes. Em janeiro, ele passou para 27,4 pontos percentuais, ante 27,2 pontos.

O aumento dos juros foi registrado apenas nas taxas cobradas da pessoa física. A média passou de 52,1% em dezembro para 52,3% ao ano em janeiro. Nas modalidades destinadas aos consumidores o spread teve uma elevação ainda maior, de 0,4 ponto percentual, para 40 pontos percentuais.

No caso das empresas (pessoas jurídicas), a taxa de juros ficou estável em 26,2% ao ano e o spread subiu 0,2 ponto, para 13,6 pontos percentuais.

A redução do spread dos bancos, e também das taxas efetivamente cobrada dos clientes, ocorre em um ritmo menor do que o da redução da taxa de juros, que foi iniciada em setembro de 2005.

Em relação à pontualidade dos consumidores brasileiros, a taxa de inadimplência apresentou em janeiro uma queda de 7,6% para 7,5%. Nas empresas, ela passou de 2,7% para 2,8%. Com isso, a taxa média (pessoas físicas e jurídicas) subiu 0,1 ponto percentual, para 5,1% em janeiro.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre juros bancários
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página