Publicidade
Publicidade
28/02/2007
-
11h09
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Após a queda histórica de ontem, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) toma fôlego e sobe 0,52% nas primeiras operações desta quarta-feira. O Ibovespa, principal índice dos negócios, marca 43.384 pontos. Ontem, o indicador caiu para os 43.415 pontos, em baixa de 6,6%, a maior em seis anos. O mercado está sensível às más notícias e analistas de algumas das principais instituições financeiras brasileiras esperam que a Bolsa leve dias para se recuperar do "tombo" de ontem.
O que pode "salvar" um pouco o mercado acionário hoje são as compras por "oportunidade". Alguns papéis de primeira linha sofreram correções tão fortes ontem que se tornaram atrativos para alguns investidores. A redução do ritmo de queda, perto do horário de fechamento, já indica essa tendência.
O dólar comercial, que ontem teve sua maior variação em nove meses, é cotado a R$ 2,117, em queda de 0,14%.
As duas principais fontes de preocupações dos investidores mandaram sinais contrários para os investidores no início dessa jornada. A Bolsa de Xangai, pivô da derrocada global dos pregões, fechou em alta de 3,9%, recuperando parte do terreno perdido ontem.
Nos EUA, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou a segunda revisão do "PIB" americano. A estimativa para o quarto trimestre de 2006 veio pouco abaixo do consenso de mercado: 2,2% e pode ser a senha para um novo dia de perdas nas bolsas mundiais, porque reforça as análises de que a principal economia do planeta entrou em desaceleração.
Os mercados europeus e asiáticos, por exemplo, ainda sentem os reflexos do "desastre" de ontem e podem indicar o rumo para as demais praças.
Além do PIB americano, os investidores também já tomaram conhecimento do crescimento do produto brasileiro no ano passado: uma expansão de 2,9%, resultado melhor do que projetavam alguns analistas. Outra boa notícia do front interno veio das contas públicas: a relação da dívida pública sobre o PIB caiu e a economia do governo foi equivalente a quatro vezes o resultado de janeiro do ano passado, em uma sinalização positiva sobre o esforço fiscal da União.
Especial
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Bovespa sobe 0,52%, com busca por barganhas; dólar cede para R$ 2,11
Publicidade
da Folha Online
Após a queda histórica de ontem, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) toma fôlego e sobe 0,52% nas primeiras operações desta quarta-feira. O Ibovespa, principal índice dos negócios, marca 43.384 pontos. Ontem, o indicador caiu para os 43.415 pontos, em baixa de 6,6%, a maior em seis anos. O mercado está sensível às más notícias e analistas de algumas das principais instituições financeiras brasileiras esperam que a Bolsa leve dias para se recuperar do "tombo" de ontem.
O que pode "salvar" um pouco o mercado acionário hoje são as compras por "oportunidade". Alguns papéis de primeira linha sofreram correções tão fortes ontem que se tornaram atrativos para alguns investidores. A redução do ritmo de queda, perto do horário de fechamento, já indica essa tendência.
O dólar comercial, que ontem teve sua maior variação em nove meses, é cotado a R$ 2,117, em queda de 0,14%.
As duas principais fontes de preocupações dos investidores mandaram sinais contrários para os investidores no início dessa jornada. A Bolsa de Xangai, pivô da derrocada global dos pregões, fechou em alta de 3,9%, recuperando parte do terreno perdido ontem.
Nos EUA, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou a segunda revisão do "PIB" americano. A estimativa para o quarto trimestre de 2006 veio pouco abaixo do consenso de mercado: 2,2% e pode ser a senha para um novo dia de perdas nas bolsas mundiais, porque reforça as análises de que a principal economia do planeta entrou em desaceleração.
Os mercados europeus e asiáticos, por exemplo, ainda sentem os reflexos do "desastre" de ontem e podem indicar o rumo para as demais praças.
Além do PIB americano, os investidores também já tomaram conhecimento do crescimento do produto brasileiro no ano passado: uma expansão de 2,9%, resultado melhor do que projetavam alguns analistas. Outra boa notícia do front interno veio das contas públicas: a relação da dívida pública sobre o PIB caiu e a economia do governo foi equivalente a quatro vezes o resultado de janeiro do ano passado, em uma sinalização positiva sobre o esforço fiscal da União.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice