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28/02/2007 - 15h47

Airbus anuncia corte de 10 mil funcionários e plano de reestruturação

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da Folha Online

A Airbus anunciou nesta quarta-feira que irá cortar 10 mil postos de trabalho e venderá ou cederá total ou parcialmente seis de suas fábricas européias, como parte de um plano emergencial de reestruturação anunciado na quarta-feira e que pretende reduzir perdas e racionalizar a produtividade do construtor de aviões europeu.

Metade dos 10 mil postos de trabalho que serão extintos corresponde a contratos temporários e acordos com empresas terceirizadas, cujos cortes começarão imediatamente. A outra metade refere-se a funcionários dos quadros da Airbus.

A direção da Airbus não pretende deixar nenhum funcionário desamparado, utilizando mecanismos de demissão voluntária e outros procedimentos que serão negociados em cada país, segundo a EADS.

Para otimizar sua eficácia, a Airbus decidiu concentrar em Toulouse a produção do futuro avião A350, enquanto a fábrica de Hamburgo, na Alemanha, começará imediatamente a terceira linha de montagem das aeronaves de corredor único A320, em detrimento da primeira.

Algumas tarefas preparatórias para as instalações das cabines dos modelos A380 e A320 serão transferidos de Hamburgo para Toulouse.

Segundo a nota, a Airbus se concentrará em suas atividades centrais, fundamentais para a integridade e a segurança dos aviões, e primordiais para sua diferenciação tecnológica e comercial.

Além disso, a Airbus reestruturará sua organização industrial e cederá a parceiros suas instalações em Filton (Reino Unido), Méaulte (França) e Nordenham (Alemanha).

O primeiro programa ao qual o Power 8 será aplicado plenamente será o dos aviões A350. O objetivo do plano é economizar Ç 5 bilhões até 2010 e Ç 2 bilhões suplementares por ano a partir desta data.

A EADS informou ainda que colocará em andamento uma organização totalmente integrada e transnacional, reduzindo assim à metade a organização dos atuais oito centros de excelência.

Com isso, a fuselagem e a cabine ficarão na Alemanha, a fuselagem traseira na Espanha, a estrutura na França e os sustentadores dos aviões no Reino Unido.

Com Efe e France Presse

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