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01/03/2007
-
15h20
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
Os usineiros querem que o governo brasileiro negocie uma redução no total de impostos que incidem sobre o etanol que entra nos EUA.
"É importante que se possa discutir nessa ocasião quais os passos concretos que o governo americano tem para a abertura de seu mercado", disse Eduardo Carvalho, presidente da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar).
O presidente dos EUA, George W. Bush, vem ao Brasil nos dias 8 e 9 de março e se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo.
Para Carvalho, o álcool deve ter o mesmo tratamento que o petróleo e seus derivados, que têm preços estabelecidos no mercado internacional. Hoje, o produto brasileiro paga um imposto de 2,5% mais uma tarifa de US$ 0,54 por galão exportado para os EUA (cerca R$ 0,30 por litro). Das exportações brasileira de etanol (3,5 bilhões), o país norte-americano recebe 2,5 bilhões de litros por ano. A produção total é de 18 bilhões de litros.
"A maior parte é exportada pagando enormes tarifas e nós sabemos que para termos um comércio estável e seguro é preciso que se derrubem os impedimentos que existem até hoje."
Além de parcerias na área comercial, Carvalho e o presidente Lula também conversam sobre pesquisa na área de etanol. De acordo com ele, Lula não quer que o Brasil perca a liderança na área de álcool.
Brasil e Estados Unidos são responsáveis por 70% da produção de etanol.
Carvalho alegou hoje que a prioridade é abastecer o mercado brasileiro, mas não quis comentar sobre a questão do preço do produto no país ou sobre a constante reivindicação dos usineiros, que é o aumento da quantidade de álcool na gasolina.
"A prioridade é o mercado interno. O que a gente exportar vai ser o excedente. (...) Nós temos condições de produzir para os mercados que aparecerem", disse.
A Unica pretende com a construção de novas usinas aumentar a produção de etanol para 30 bilhões de litros por ano em seis anos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o etanol
Usineiros querem redução de impostos sobre o etanol exportado para os EUA
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da Folha Online, em Brasília
Os usineiros querem que o governo brasileiro negocie uma redução no total de impostos que incidem sobre o etanol que entra nos EUA.
"É importante que se possa discutir nessa ocasião quais os passos concretos que o governo americano tem para a abertura de seu mercado", disse Eduardo Carvalho, presidente da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar).
O presidente dos EUA, George W. Bush, vem ao Brasil nos dias 8 e 9 de março e se encontrará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo.
Para Carvalho, o álcool deve ter o mesmo tratamento que o petróleo e seus derivados, que têm preços estabelecidos no mercado internacional. Hoje, o produto brasileiro paga um imposto de 2,5% mais uma tarifa de US$ 0,54 por galão exportado para os EUA (cerca R$ 0,30 por litro). Das exportações brasileira de etanol (3,5 bilhões), o país norte-americano recebe 2,5 bilhões de litros por ano. A produção total é de 18 bilhões de litros.
"A maior parte é exportada pagando enormes tarifas e nós sabemos que para termos um comércio estável e seguro é preciso que se derrubem os impedimentos que existem até hoje."
Além de parcerias na área comercial, Carvalho e o presidente Lula também conversam sobre pesquisa na área de etanol. De acordo com ele, Lula não quer que o Brasil perca a liderança na área de álcool.
Brasil e Estados Unidos são responsáveis por 70% da produção de etanol.
Carvalho alegou hoje que a prioridade é abastecer o mercado brasileiro, mas não quis comentar sobre a questão do preço do produto no país ou sobre a constante reivindicação dos usineiros, que é o aumento da quantidade de álcool na gasolina.
"A prioridade é o mercado interno. O que a gente exportar vai ser o excedente. (...) Nós temos condições de produzir para os mercados que aparecerem", disse.
A Unica pretende com a construção de novas usinas aumentar a produção de etanol para 30 bilhões de litros por ano em seis anos.
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