Publicidade
Publicidade
02/03/2007
-
15h25
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já sofre perdas de 2,23% no pregão que encerra uma semana histórica para o mercado acionário mundial. O Ibovespa marca 42.546 pontos e o giro de negócios é de R$ 2,4 bilhões. A bolsa paulista segue a tendência dos pregões internacionais, que operam sem trégua no vermelho.
O dólar comercial tomou o rumo de alta e já é cotado a R$ 2,131, com avanço de 0,61% sobre o preço do fechamento anterior.
Profissionais de mercado destacam que o mercado não consegue sair da baixa, porque perdeu sustentação a tese de que o recuo de terça-feira foi "pontual". Investidores assumem estratégias defensivas no pregão, em um ambiente de negócios cada vez mais sensível às notícias pessimistas.
Quando a Bolsa não consegue reverter a tendência de queda, acumulam-se as ordens de venda, o que afunda mais os índices de ações. Hoje, a senha para a jornada de perdas foi o contínuo fortalecimento da moeda japonesa, o que estimula a realocação --de forma turbulenta-- de fundos bilionários de investimentos que mantém capital aplicado em praças financeiras espalhadas pelo mundo. A valorização do iene deteriora os termos de troca dos recursos aplicados em ativos financeiros em mercados afora e praticamente "força" os gestores a reverem suas aplicações.
No front interno, operadores e investidores já trabalham com a preocupação de que a economia brasileira não esteja tão blindada contra reveses externos como se acreditava antes da crise desta semana. Como um tempero adicional no pessimismo do mercado, especula-se que a saída de Afonso Bevilaqua na diretoria de Política Monetária do Banco Central seja uma sinalização de que o governo começaria uma flexibilização indesejada pelo mercado na condução da economia.
Especial
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Bovespa acelera perdas, em baixa de 2,2%; dólar sobe para R$ 2,13
Publicidade
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já sofre perdas de 2,23% no pregão que encerra uma semana histórica para o mercado acionário mundial. O Ibovespa marca 42.546 pontos e o giro de negócios é de R$ 2,4 bilhões. A bolsa paulista segue a tendência dos pregões internacionais, que operam sem trégua no vermelho.
O dólar comercial tomou o rumo de alta e já é cotado a R$ 2,131, com avanço de 0,61% sobre o preço do fechamento anterior.
Profissionais de mercado destacam que o mercado não consegue sair da baixa, porque perdeu sustentação a tese de que o recuo de terça-feira foi "pontual". Investidores assumem estratégias defensivas no pregão, em um ambiente de negócios cada vez mais sensível às notícias pessimistas.
Quando a Bolsa não consegue reverter a tendência de queda, acumulam-se as ordens de venda, o que afunda mais os índices de ações. Hoje, a senha para a jornada de perdas foi o contínuo fortalecimento da moeda japonesa, o que estimula a realocação --de forma turbulenta-- de fundos bilionários de investimentos que mantém capital aplicado em praças financeiras espalhadas pelo mundo. A valorização do iene deteriora os termos de troca dos recursos aplicados em ativos financeiros em mercados afora e praticamente "força" os gestores a reverem suas aplicações.
No front interno, operadores e investidores já trabalham com a preocupação de que a economia brasileira não esteja tão blindada contra reveses externos como se acreditava antes da crise desta semana. Como um tempero adicional no pessimismo do mercado, especula-se que a saída de Afonso Bevilaqua na diretoria de Política Monetária do Banco Central seja uma sinalização de que o governo começaria uma flexibilização indesejada pelo mercado na condução da economia.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice