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06/03/2007
-
10h42
MAELI PRADO
da Folha de S. Paulo
Com a valorização do real, São Paulo e Rio de Janeiro galgaram oito posições no ranking das cidades mais caras do mundo. Ambas estão agora empatadas no 79º lugar, segundo lista divulgada pela Economist Intelligence Unit, braço de pesquisas do grupo britânico que edita a revista "The Economist".
O custo de vida calculado pela EIU é medido com base nos valores de uma cesta de produtos e serviços em dólar. A pesquisa, realizada a cada seis meses, é feita para ajudar empresas a calcularem os salários dos executivos no exterior e leva em conta produtos para esse tipo de profissional.
No relatório, o Brasil é citado como o único país da América Latina, além do Paraguai, onde o custo de vida para quem vem de fora aumentou. O índice de custo de vida do Rio de Janeiro e de São Paulo subiu quatro pontos percentuais em relação ao ano passado.
"Assunção [capital paraguaia, que aparece em 124º lugar no ranking], entretanto, continua a cidade mais barata na região, apesar do seu custo relativo de vida ter subido seis pontos percentuais", diz o relatório divulgado pela EIU.
A combinação do aquecimento da economia mais a valorização do real já havia catapultado as duas cidades brasileiras para o 87º lugar no ano passado.
O relatório aponta que a América Latina é a região do mundo que possui o custo de vida médio mais baixo da lista. "Os preços médios representam menos de dois terços do custo de se viver em Nova York e nenhuma das cidades da região figuram entre os 50 destinos mais caros", afirma o texto.
Mais caro na Europa
Ao mesmo tempo, a pesquisa revela que cidades da Europa estão mais caras. Tóquio, por exemplo, que no ano passado aparecia em segundo lugar, agora está em quinto: foi ultrapassada no ranking por Paris, Copenhague e Londres.
Oslo (Noruega) manteve-se em primeiro lugar como cidade mais cara do mundo. "A força das moedas européias tem uma grande influência, mas os preços na Europa estão crescendo, enquanto no Japão vêm se mantendo quase estáveis", diz Jon Copestake, editor da seção de custo de vida da EIU.
A cidade mais barata da lista é Teerã, no Irã. Outra revelação é que Moscou, na Rússia, é agora mais cara do que Nova York. "As cidades da América do Norte continuam baratas devido à desvalorização do dólar", diz o texto da EIU.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ranking das cidades mais caras
São Paulo e Rio sobem em ranking de cidades mais caras
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da Folha de S. Paulo
Com a valorização do real, São Paulo e Rio de Janeiro galgaram oito posições no ranking das cidades mais caras do mundo. Ambas estão agora empatadas no 79º lugar, segundo lista divulgada pela Economist Intelligence Unit, braço de pesquisas do grupo britânico que edita a revista "The Economist".
O custo de vida calculado pela EIU é medido com base nos valores de uma cesta de produtos e serviços em dólar. A pesquisa, realizada a cada seis meses, é feita para ajudar empresas a calcularem os salários dos executivos no exterior e leva em conta produtos para esse tipo de profissional.
No relatório, o Brasil é citado como o único país da América Latina, além do Paraguai, onde o custo de vida para quem vem de fora aumentou. O índice de custo de vida do Rio de Janeiro e de São Paulo subiu quatro pontos percentuais em relação ao ano passado.
"Assunção [capital paraguaia, que aparece em 124º lugar no ranking], entretanto, continua a cidade mais barata na região, apesar do seu custo relativo de vida ter subido seis pontos percentuais", diz o relatório divulgado pela EIU.
A combinação do aquecimento da economia mais a valorização do real já havia catapultado as duas cidades brasileiras para o 87º lugar no ano passado.
O relatório aponta que a América Latina é a região do mundo que possui o custo de vida médio mais baixo da lista. "Os preços médios representam menos de dois terços do custo de se viver em Nova York e nenhuma das cidades da região figuram entre os 50 destinos mais caros", afirma o texto.
Mais caro na Europa
Ao mesmo tempo, a pesquisa revela que cidades da Europa estão mais caras. Tóquio, por exemplo, que no ano passado aparecia em segundo lugar, agora está em quinto: foi ultrapassada no ranking por Paris, Copenhague e Londres.
Oslo (Noruega) manteve-se em primeiro lugar como cidade mais cara do mundo. "A força das moedas européias tem uma grande influência, mas os preços na Europa estão crescendo, enquanto no Japão vêm se mantendo quase estáveis", diz Jon Copestake, editor da seção de custo de vida da EIU.
A cidade mais barata da lista é Teerã, no Irã. Outra revelação é que Moscou, na Rússia, é agora mais cara do que Nova York. "As cidades da América do Norte continuam baratas devido à desvalorização do dólar", diz o texto da EIU.
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