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07/03/2007
-
11h00
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Ministério do Planejamento) fez uma leve revisão para cima da projeção de crescimento da economia neste ano, mas ainda prevê um PIB bem inferior ao prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o instituto, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve fechar 2007 com expansão de 3,7%.
Na última projeção, realizada em dezembro, o Ipea previa uma expansão de 3,6%. Em 2006, o PIB apresentou crescimento de 2,9% e, no ano anterior, de 2,3%.
Mesmo com a pequena revisão, a projeção ainda é bem inferior à promessa feita no dia do lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em documento distribuído pelo Palácio do Planalto a jornalistas, que previa alta de 4,5% neste ano.
Para 2008, 2009 e 2010, o PAC prevê um crescimento de 5%. Segundo relatórios anteriores do Ipea, entretanto, esse percentual só poderia ser alcançado na próxima década.
A projeção do instituto para 2006 é, no entanto, superior à do mercado financeiro. Segundo o último Relatório de Mercado divulgado pelo Banco Central, analistas prevêem expansão de 3,5%.
O Ipea também elevou a projeção de investimentos para este ano. A expectativa é que a formação bruta de capital fixo tenha um crescimento de 8%, ante alta de 7,4% feita no último boletim. Já crescimento do consumo privado foi revisado para baixo. Era estimado em 5,2% e agora deve atingir 5%. O consumo do governo deve crescer 2,1%.
Setores
De acordo com as projeções de crescimento para este ano, o setor industrial passou de uma expansão de 4,7% para 4,8%. Para a agropecuária a projeção foi mantida em 4,4%. O setor de serviços apresentou uma leve revisão de 2,7% para 2,8%.
O instituto espera que as importações tenham um crescimento de 16% neste ano e que as exportações sejam elevadas em 4,5%.
Na previsão anterior, o instituto esperava por um avanço de 15,1% para importações e de 3,6% nas exportações.
A balança comercial deve terminar o ano, na visão do Ipea, com saldo de US$ 40,4 bilhões. A previsão anterior do instituto era de uma balança com saldo de US$ 37,2 bilhões. A taxa de câmbio média sofreu revisão para baixo de R$ 2,25 para R$ 2,17.
O Ipea estima ainda que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) feche o ano em 3,8%. A previsão anterior era que o índice oficial de preços ficasse em 4,3%.
A taxa Selic deve encerrar o último trimestre de 2007 em 11,5%. No ano, a taxa média deve ficar em 12,3%.
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da Folha Online, no Rio
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, ligado ao Ministério do Planejamento) fez uma leve revisão para cima da projeção de crescimento da economia neste ano, mas ainda prevê um PIB bem inferior ao prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o instituto, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve fechar 2007 com expansão de 3,7%.
Na última projeção, realizada em dezembro, o Ipea previa uma expansão de 3,6%. Em 2006, o PIB apresentou crescimento de 2,9% e, no ano anterior, de 2,3%.
Mesmo com a pequena revisão, a projeção ainda é bem inferior à promessa feita no dia do lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em documento distribuído pelo Palácio do Planalto a jornalistas, que previa alta de 4,5% neste ano.
Para 2008, 2009 e 2010, o PAC prevê um crescimento de 5%. Segundo relatórios anteriores do Ipea, entretanto, esse percentual só poderia ser alcançado na próxima década.
A projeção do instituto para 2006 é, no entanto, superior à do mercado financeiro. Segundo o último Relatório de Mercado divulgado pelo Banco Central, analistas prevêem expansão de 3,5%.
O Ipea também elevou a projeção de investimentos para este ano. A expectativa é que a formação bruta de capital fixo tenha um crescimento de 8%, ante alta de 7,4% feita no último boletim. Já crescimento do consumo privado foi revisado para baixo. Era estimado em 5,2% e agora deve atingir 5%. O consumo do governo deve crescer 2,1%.
Setores
De acordo com as projeções de crescimento para este ano, o setor industrial passou de uma expansão de 4,7% para 4,8%. Para a agropecuária a projeção foi mantida em 4,4%. O setor de serviços apresentou uma leve revisão de 2,7% para 2,8%.
O instituto espera que as importações tenham um crescimento de 16% neste ano e que as exportações sejam elevadas em 4,5%.
Na previsão anterior, o instituto esperava por um avanço de 15,1% para importações e de 3,6% nas exportações.
A balança comercial deve terminar o ano, na visão do Ipea, com saldo de US$ 40,4 bilhões. A previsão anterior do instituto era de uma balança com saldo de US$ 37,2 bilhões. A taxa de câmbio média sofreu revisão para baixo de R$ 2,25 para R$ 2,17.
O Ipea estima ainda que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) feche o ano em 3,8%. A previsão anterior era que o índice oficial de preços ficasse em 4,3%.
A taxa Selic deve encerrar o último trimestre de 2007 em 11,5%. No ano, a taxa média deve ficar em 12,3%.
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