Publicidade
Publicidade
07/03/2007
-
18h11
da Folha Online
O faturamento real do varejo em janeiro registrou alta de 7,4%, na comparação com o mesmo período de 2006, segundo Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
Os resultados surpreenderam a Fecomercio, já que, no Natal, o setor registrou alta de 0,9% no faturamento real em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O desempenho apontado pela pesquisa é resultado do crescimento inesperado de três segmentos: Veículos (novo recorde de vendas no período), lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos e de Material de Construção. Ao contrário de 2006, quando os supermercados foram os grandes responsáveis pelo crescimento de 5%, este ano começa com apostas mais fortes nos setores que dependem de crédito.
A oferta de financiamentos às pessoas físicas e pequenas empresas cresceu 15% no primeiro mês de 2007 e, segundo a Fecomercio, a tendência de queda dos juros, combinada ao alongamento dos prazos de pagamento, deverá manter-se por mais algum tempo, apesar do nível elevado de endividamento do consumidor.
Apesar do crescente endividamento dos consumidores, a tomada de crédito ainda continua sendo uma das alternativas para o consumo, segundo o presidente da entidade, Abram Szajman.
"Com o alongamento dos prazos de financiamento, o crédito ainda é uma alternativa, tanto para a pessoa física, quanto jurídica. É importante ressaltar que com dívidas mais longas, o consumidor acaba restringindo, a longo prazo, seu poder de compra", observa Szajman.
A entidade assinala que o fator renda tende a ser menos relevante neste ano, o que acarreta queda em segmentos diretamente influenciados por este aspecto, como supermercados, por exemplo. Os próximos resultados ampliarão o campo de análise, balizado hoje pela surpresa de resultados inesperados, fortemente influenciados pela abundância de crédito, e pela preocupação com o desempenho das vendas de produtos de maior valor unitário.
As concessionárias de veículos registraram a maior elevação de vendas, dentre todos os segmentos pesquisados pela PCCV: 34,2% em comparação com o mesmo mês de 2006. Entre os fatores que influenciaram este resultado, estão a oferta de crédito --que cresceu 22% nos últimos 12 meses-- e a cobrança de juros inferiores aos praticados na maioria dos demais grupos.
As lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos apresentaram em janeiro alta de 22,2% ante janeiro de 2006. Esse resultado foi influenciado principalmente pelas liquidações de excedentes dos estoques de Natal, quando o grupo sofreu queda de 8,8% no seu faturamento.
A redução do IPI de alguns itens para construção, o aumento do crédito direcionado e o aquecimento do setor imobiliário foram os fatores que contribuíram para o aumento de 13,4% no faturamento deste grupo, comparativamente a janeiro de 2006. Segundo análise da entidade, o cenário positivo deverá repetir-se este ano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Fecomercio
Faturamento real do comércio varejista começa o ano em alta
Publicidade
O faturamento real do varejo em janeiro registrou alta de 7,4%, na comparação com o mesmo período de 2006, segundo Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo).
Os resultados surpreenderam a Fecomercio, já que, no Natal, o setor registrou alta de 0,9% no faturamento real em relação ao mesmo mês do ano anterior.
O desempenho apontado pela pesquisa é resultado do crescimento inesperado de três segmentos: Veículos (novo recorde de vendas no período), lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos e de Material de Construção. Ao contrário de 2006, quando os supermercados foram os grandes responsáveis pelo crescimento de 5%, este ano começa com apostas mais fortes nos setores que dependem de crédito.
A oferta de financiamentos às pessoas físicas e pequenas empresas cresceu 15% no primeiro mês de 2007 e, segundo a Fecomercio, a tendência de queda dos juros, combinada ao alongamento dos prazos de pagamento, deverá manter-se por mais algum tempo, apesar do nível elevado de endividamento do consumidor.
Apesar do crescente endividamento dos consumidores, a tomada de crédito ainda continua sendo uma das alternativas para o consumo, segundo o presidente da entidade, Abram Szajman.
"Com o alongamento dos prazos de financiamento, o crédito ainda é uma alternativa, tanto para a pessoa física, quanto jurídica. É importante ressaltar que com dívidas mais longas, o consumidor acaba restringindo, a longo prazo, seu poder de compra", observa Szajman.
A entidade assinala que o fator renda tende a ser menos relevante neste ano, o que acarreta queda em segmentos diretamente influenciados por este aspecto, como supermercados, por exemplo. Os próximos resultados ampliarão o campo de análise, balizado hoje pela surpresa de resultados inesperados, fortemente influenciados pela abundância de crédito, e pela preocupação com o desempenho das vendas de produtos de maior valor unitário.
As concessionárias de veículos registraram a maior elevação de vendas, dentre todos os segmentos pesquisados pela PCCV: 34,2% em comparação com o mesmo mês de 2006. Entre os fatores que influenciaram este resultado, estão a oferta de crédito --que cresceu 22% nos últimos 12 meses-- e a cobrança de juros inferiores aos praticados na maioria dos demais grupos.
As lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos apresentaram em janeiro alta de 22,2% ante janeiro de 2006. Esse resultado foi influenciado principalmente pelas liquidações de excedentes dos estoques de Natal, quando o grupo sofreu queda de 8,8% no seu faturamento.
A redução do IPI de alguns itens para construção, o aumento do crédito direcionado e o aquecimento do setor imobiliário foram os fatores que contribuíram para o aumento de 13,4% no faturamento deste grupo, comparativamente a janeiro de 2006. Segundo análise da entidade, o cenário positivo deverá repetir-se este ano.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice