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12/03/2007
-
09h56
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A produção industrial iniciou o ano com queda em sete das 14 regiões do país pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na comparação com ajuste sazonal com dezembro de 2006.
São Paulo, Estado que detém maior peso na estrutura industrial do país, teve recuo de 1% e foi o maior responsável pela retração de 0,3% no índice geral da indústria em janeiro. Em dezembro, o Estado tinha registrado avanço de 0,8% na produção sobre o mês anterior.
A gerente de Análise e Estatísticas do IBGE, Isabella Nunes, afirmou que a paralisação técnica na refinaria de Paulínia gerou um recuo de 9,0% no refino de petróleo e produção de álcool do Estado frente ao mesmo mês do ano passado.
Por outro lado, São Paulo apresentou avanço de 3,1% na comparação com o janeiro de 2006 e capitaneou a alta de 4,5% da indústria em geral. Segundo o IBGE, 12 dos 20 segmentos contribuíram positivamente para o avanço no Estado, com destaque para máquinas e equipamentos (17,4%); máquinas para escritório e equipamentos de informática (71,9%) e alimentos (11,3%).
O IBGE registrou reduções nos setores de veículos automotores, refino de petróleo e produção de álcool e materiais eletrônicos e equipamentos de comunicação.
"Nesse mês houve um efeito pontual da paralisação de refinarias, mas há outros segmentos que têm resultados positivos, como máquinas e equipamentos. A queda praticamente compensou os ganhos do mês anterior", disse.
A média móvel trimestral --que serve como indicador de tendência-- de São Paulo apontou queda de 0,4% no trimestre encerrado em janeiro na comparação com o trimestre encerrado em dezembro. Na mesma base de comparação, a média móvel do país apresentou avanço de 0,2%, o que o instituto considera uma acomodação.
Para André Macedo, técnico da Coordenação da Indústria, o recuo na produção de diversos Estados em janeiro pode ter sido influenciado pelas importações de óleo diesel e de gasolina. "Na metade de 2006 para cá esses produtos apresentaram maior volume de importação e pode ser um fator", afirmou.
As paralisações em refinarias ocorreram em São Paulo, Ceará e Amazonas. Os Estados de Minas Gerais (-0,9%), Rio Grande do Sul (-1%), Pernambuco (-1,5%), Espírito Santo (-2,7%), Paraná (-3,4%) e Ceará (-3,5%) também apresentaram decréscimo em janeiro ante dezembro.
Na contramão, ampliaram a produção os Estados da Bahia (10,8%), do Amazonas (9,4%), de Goiás (5,8%), do Pará (4,4%), a região Nordeste (4,8%), o Rio de Janeiro (2,8%) e Santa Catarina (0,8%).
Na comparação com janeiro de 2006, todas as regiões apresentaram expansão da produção industrial, com exceção do Ceará --que teve queda de 5,4%, devido à pressão negativa do setor de refino de petróleo e produção de álcool. A maior expansão percentual no período ficou com Goiás (18,4%).
Nunes afirmou que Estados como Rio Grande do Sul e Amazonas iniciaram o ano com ritmo mais consistente que no ano passado. O RS, por exemplo, apresentou alta de 6,2% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em 2006, o Estado acumulou queda de 2,0%. Já o Amazonas apresentou alta de 8,4% no primeiro mês do ano. Ao longo do ano passado, registrou queda de 2,2%.
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Produção industrial cai em sete das 14 regiões, diz IBGE
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
A produção industrial iniciou o ano com queda em sete das 14 regiões do país pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na comparação com ajuste sazonal com dezembro de 2006.
São Paulo, Estado que detém maior peso na estrutura industrial do país, teve recuo de 1% e foi o maior responsável pela retração de 0,3% no índice geral da indústria em janeiro. Em dezembro, o Estado tinha registrado avanço de 0,8% na produção sobre o mês anterior.
A gerente de Análise e Estatísticas do IBGE, Isabella Nunes, afirmou que a paralisação técnica na refinaria de Paulínia gerou um recuo de 9,0% no refino de petróleo e produção de álcool do Estado frente ao mesmo mês do ano passado.
Por outro lado, São Paulo apresentou avanço de 3,1% na comparação com o janeiro de 2006 e capitaneou a alta de 4,5% da indústria em geral. Segundo o IBGE, 12 dos 20 segmentos contribuíram positivamente para o avanço no Estado, com destaque para máquinas e equipamentos (17,4%); máquinas para escritório e equipamentos de informática (71,9%) e alimentos (11,3%).
O IBGE registrou reduções nos setores de veículos automotores, refino de petróleo e produção de álcool e materiais eletrônicos e equipamentos de comunicação.
"Nesse mês houve um efeito pontual da paralisação de refinarias, mas há outros segmentos que têm resultados positivos, como máquinas e equipamentos. A queda praticamente compensou os ganhos do mês anterior", disse.
A média móvel trimestral --que serve como indicador de tendência-- de São Paulo apontou queda de 0,4% no trimestre encerrado em janeiro na comparação com o trimestre encerrado em dezembro. Na mesma base de comparação, a média móvel do país apresentou avanço de 0,2%, o que o instituto considera uma acomodação.
Para André Macedo, técnico da Coordenação da Indústria, o recuo na produção de diversos Estados em janeiro pode ter sido influenciado pelas importações de óleo diesel e de gasolina. "Na metade de 2006 para cá esses produtos apresentaram maior volume de importação e pode ser um fator", afirmou.
As paralisações em refinarias ocorreram em São Paulo, Ceará e Amazonas. Os Estados de Minas Gerais (-0,9%), Rio Grande do Sul (-1%), Pernambuco (-1,5%), Espírito Santo (-2,7%), Paraná (-3,4%) e Ceará (-3,5%) também apresentaram decréscimo em janeiro ante dezembro.
Na contramão, ampliaram a produção os Estados da Bahia (10,8%), do Amazonas (9,4%), de Goiás (5,8%), do Pará (4,4%), a região Nordeste (4,8%), o Rio de Janeiro (2,8%) e Santa Catarina (0,8%).
Na comparação com janeiro de 2006, todas as regiões apresentaram expansão da produção industrial, com exceção do Ceará --que teve queda de 5,4%, devido à pressão negativa do setor de refino de petróleo e produção de álcool. A maior expansão percentual no período ficou com Goiás (18,4%).
Nunes afirmou que Estados como Rio Grande do Sul e Amazonas iniciaram o ano com ritmo mais consistente que no ano passado. O RS, por exemplo, apresentou alta de 6,2% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em 2006, o Estado acumulou queda de 2,0%. Já o Amazonas apresentou alta de 8,4% no primeiro mês do ano. Ao longo do ano passado, registrou queda de 2,2%.
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