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21/03/2007
-
11h33
da Folha Online
A manutenção de um programa de subsídios que já concedeu à fabricante européia de aviões Airbus o equivalente a cerca de US$ 100 bilhões nas últimas décadas continuará a prejudicar a rival americana Boeing, a menos que a OMC (Organização Mundial do Comércio) faça algo a respeito, segundo documento do governo dos EUA, que solicita a abertura de um painel contra a empresa européia.
Os subsídios de longo prazo e a juros abaixo das taxas do mercado concedidos pelos governos europeus que têm participação na empresa "permitiram à Airbus lançar uma série de grandes aviões comerciais em uma escala e um ritmo impossíveis [de sustentar] sem subsídios", diz o documento americano.
Já a União Européia (UE) alega que a Boeing recebe uma grande volume de subsídios do governo americano através de contratos para a fabricação de aviões de uso militar e que seus subsídios à Airbus são apenas empréstimos governamentais para o desenvolvimento de novos aviões.
Segundo a UE, os empréstimos são legais porque são pagos depois, à medida em que as Airbus vende seus aviões. Fontes ouvidas pela agência de notícias Associated Press disseram, no entanto, que se as vendas não atingem as expectativas, poderia haver uma redução nos subsídios à Airbus.
O governo americano diz no documento que se a Airbus não atingir as vendas suficientes para quitar os empréstimos, as pendências da empresa são prorrogadas ou perdoadas.
A UE também apresentou uma acusação contra a Boeing nesta semana à OMC, alegando que o governo encobre um volume "sem precedentes" de subsídios para desenvolvimento de aviões, aplicados em pesquisa.
Também prejudica a acusação da Boeing o fato de que a empresa vem apresentando bons resultados, segundo a UE.
A OMC deve divulgar o relatório final do painel da acusação do governo americano contra a Airbus no dia 31 de outubro, e do painel da UE contra a Boeing em abril de 2008.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Airbus
Leia o que já foi publicado sobre a Boeing
Subsídios da União Européia à Airbus prejudicam Boeing, dizem EUA
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A manutenção de um programa de subsídios que já concedeu à fabricante européia de aviões Airbus o equivalente a cerca de US$ 100 bilhões nas últimas décadas continuará a prejudicar a rival americana Boeing, a menos que a OMC (Organização Mundial do Comércio) faça algo a respeito, segundo documento do governo dos EUA, que solicita a abertura de um painel contra a empresa européia.
Os subsídios de longo prazo e a juros abaixo das taxas do mercado concedidos pelos governos europeus que têm participação na empresa "permitiram à Airbus lançar uma série de grandes aviões comerciais em uma escala e um ritmo impossíveis [de sustentar] sem subsídios", diz o documento americano.
Já a União Européia (UE) alega que a Boeing recebe uma grande volume de subsídios do governo americano através de contratos para a fabricação de aviões de uso militar e que seus subsídios à Airbus são apenas empréstimos governamentais para o desenvolvimento de novos aviões.
Segundo a UE, os empréstimos são legais porque são pagos depois, à medida em que as Airbus vende seus aviões. Fontes ouvidas pela agência de notícias Associated Press disseram, no entanto, que se as vendas não atingem as expectativas, poderia haver uma redução nos subsídios à Airbus.
O governo americano diz no documento que se a Airbus não atingir as vendas suficientes para quitar os empréstimos, as pendências da empresa são prorrogadas ou perdoadas.
A UE também apresentou uma acusação contra a Boeing nesta semana à OMC, alegando que o governo encobre um volume "sem precedentes" de subsídios para desenvolvimento de aviões, aplicados em pesquisa.
Também prejudica a acusação da Boeing o fato de que a empresa vem apresentando bons resultados, segundo a UE.
A OMC deve divulgar o relatório final do painel da acusação do governo americano contra a Airbus no dia 31 de outubro, e do painel da UE contra a Boeing em abril de 2008.
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