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22/03/2007
-
16h43
da Folha Online, no Rio
O procurador do Trabalho Rodrigo de Lacerda Carelli entrou hoje com novo pedido na 1ª Vara Empresarial do Rio para pedir a devolução de todas as verbas pagas indevidamente a título de adiantamento de rescisão a ex-funcionários do alto escalão da Varig.
O Ministério Público do Trabalho vê indícios de favorecimento na demissão de gerentes e diretores da companhia, que receberam antecipações de suas rescisões em 2006, enquanto a maior parte dos funcionários da companhia nada recebeu.
Segundo o MPT, o relatório apresentado pela auditoria interna da empresa aponta que o pagamento de verbas rescisórias e gratificações chegou a cerca de R$ 1 milhão.
Carelli requereu também abertura de investigação criminal para punir eventuais responsáveis pelo pagamento das verbas e dos beneficiados com os adiantamentos.
De acordo com o relatório, outras irregularidades também foram identificadas, como o pagamento de gratificações, que não têm previsão legal, duplicidade de salários, décimo-terceiro salários e pagamentos a trabalhadores como autônomos.
Segundo a petição, "o relatório aponta que os beneficiados foram, em sua maioria, dos setores de recursos humanos e finanças, logo os que têm o poder de liberação das verbas, o que demonstra o desvio ilícito e planejado dos valores. Nessas verbas ilicitamente pagas, o relatório da própria Varig demonstra que salários foram pagos em dobro, relativos ao mês de março de 2006".
O ex-presidente Varig Marcelo Bottini recebeu verbas em valores superiores ao teto determinado pela própria empresa em recuperação judicial. Bottini recebeu cerca de R$ 30 mil ao longo de três meses, enquanto o teto estabelecido era de R$ 2.400 por mês.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a crise da Varig
Trabalhadores pedem devolução de rescisões irregulares pagas pela Varig
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O procurador do Trabalho Rodrigo de Lacerda Carelli entrou hoje com novo pedido na 1ª Vara Empresarial do Rio para pedir a devolução de todas as verbas pagas indevidamente a título de adiantamento de rescisão a ex-funcionários do alto escalão da Varig.
O Ministério Público do Trabalho vê indícios de favorecimento na demissão de gerentes e diretores da companhia, que receberam antecipações de suas rescisões em 2006, enquanto a maior parte dos funcionários da companhia nada recebeu.
Segundo o MPT, o relatório apresentado pela auditoria interna da empresa aponta que o pagamento de verbas rescisórias e gratificações chegou a cerca de R$ 1 milhão.
Carelli requereu também abertura de investigação criminal para punir eventuais responsáveis pelo pagamento das verbas e dos beneficiados com os adiantamentos.
De acordo com o relatório, outras irregularidades também foram identificadas, como o pagamento de gratificações, que não têm previsão legal, duplicidade de salários, décimo-terceiro salários e pagamentos a trabalhadores como autônomos.
Segundo a petição, "o relatório aponta que os beneficiados foram, em sua maioria, dos setores de recursos humanos e finanças, logo os que têm o poder de liberação das verbas, o que demonstra o desvio ilícito e planejado dos valores. Nessas verbas ilicitamente pagas, o relatório da própria Varig demonstra que salários foram pagos em dobro, relativos ao mês de março de 2006".
O ex-presidente Varig Marcelo Bottini recebeu verbas em valores superiores ao teto determinado pela própria empresa em recuperação judicial. Bottini recebeu cerca de R$ 30 mil ao longo de três meses, enquanto o teto estabelecido era de R$ 2.400 por mês.
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