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26/03/2007
-
08h30
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O novo presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, disse que vai manter diálogo com o sindicato da categoria, que no ano passado travou uma guerra com empresa após o anúncio de cortes, mas que não há "problema em tomar decisões duras também", a exemplo de seu antecessor, Hans-Christian Maergner, que implementou uma reestruturação que provocou críticas do sindicato e greves.
Para Schmall, todos os problemas têm de ser resolvidos com conversa, "como em um casamento", e que duas posições diferentes devem ser negociadas para chegar ao consenso. Demissões em massa não estão nos planos do presidente, que afirmou esperar um ano de expansão e investimento em qualidade.
O plano instituído no ano passado incluiu redução de pessoal e de custos, depois de oito anos em que a empresa fechou no vermelho, além da queda na produção e nas exportações. A empresa ameaçou fechar a unidade Anchieta, que tem 12 mil funcionários, e o sindicato respondeu com greves.
O impasse chegou ao governo federal e e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ameaçou suspender financiamento para a montadora alemã.
Após rodadas de negociação que atravessaram o dia, empresa e sindicato acertaram um plano de demissão voluntária da empresa, que resultou no corte de 1.113 funcionários na unidade Anchieta. O acordo ainda permite que montadora desligue outros funcionários para atingir meta de 1.500, até junho.
Schmall não fala em novos cortes e diz que quer se aproximar dos funcionários com almoços quinzenais que chama de "encontro com Schmall", repetindo uma rotina que implementou na unidade paranaense.
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Presidente da Volks nega problema em "tomar decisões duras"
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da Folha Online
O novo presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, disse que vai manter diálogo com o sindicato da categoria, que no ano passado travou uma guerra com empresa após o anúncio de cortes, mas que não há "problema em tomar decisões duras também", a exemplo de seu antecessor, Hans-Christian Maergner, que implementou uma reestruturação que provocou críticas do sindicato e greves.
Para Schmall, todos os problemas têm de ser resolvidos com conversa, "como em um casamento", e que duas posições diferentes devem ser negociadas para chegar ao consenso. Demissões em massa não estão nos planos do presidente, que afirmou esperar um ano de expansão e investimento em qualidade.
O plano instituído no ano passado incluiu redução de pessoal e de custos, depois de oito anos em que a empresa fechou no vermelho, além da queda na produção e nas exportações. A empresa ameaçou fechar a unidade Anchieta, que tem 12 mil funcionários, e o sindicato respondeu com greves.
O impasse chegou ao governo federal e e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ameaçou suspender financiamento para a montadora alemã.
Após rodadas de negociação que atravessaram o dia, empresa e sindicato acertaram um plano de demissão voluntária da empresa, que resultou no corte de 1.113 funcionários na unidade Anchieta. O acordo ainda permite que montadora desligue outros funcionários para atingir meta de 1.500, até junho.
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