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26/03/2007
-
09h28
JANAINA LAGE
da Folha de S.Paulo, no Rio
Os projetos em carteira no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) destinados a projetos de inovação já somam R$ 270 milhões em seis meses. Em 2006, o banco reformulou sua política de empréstimo para este fim com o objetivo de incentivar investimentos em todos os segmentos industriais. O valor inclui projetos já aprovados ou ainda com pedidos em análise.
Inovação neste caso não é sinônimo apenas de avanço tecnológico. O banco considera que o conceito inclui aspectos como investimentos em design de produtos, marketing, comunicação com os clientes e realização de processos de administração interna mais eficientes.
Segundo Eduardo Rath Fingerl, diretor da área de mercado de capitais, o objetivo do banco agora é criar uma nova metodologia de avaliação do risco de crédito que incorpore os investimentos em inovação. "É preciso olhar cada vez mais para o futuro das empresas para verificar se elas terão condições de permanecer competitivas daqui a cinco ou seis anos."
O BNDES contratou a Coppe/UFRJ para elaborar essa nova metodologia, chamada por enquanto de "rating" de inovação. O diretor estima que até o fim do ano o trabalho seja concluído. A idéia é oferecer este serviço ao mercado.
Na prática, o objetivo é evitar que empresas que investem em ativos intangíveis (que não são incorporados ao patrimônio, como ferramentas de gestão, software, design e marketing) sejam penalizadas na concessão de empréstimos.
Pelos métodos tradicionais de avaliação, uma empresa que não investe em nada disso --mas tem bom fluxo de caixa e indicadores de capacidade de pagamento-- receberá condições melhores de financiamento do que uma outra que procura se preparar para o futuro.
O banco trabalha hoje com duas linhas de financiamento: a P, D & I (Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação) e a Inovação: Produção. Os financiamentos aprovados incluem segmentos como o setor moveleiro e a fabricação de equipamentos médico-oftálmicos.
A Giroflex, empresa que produz cadeiras ajustáveis para escritório, obteve um financiamento de R$ 16,8 milhões para desenvolvimento de novos produtos e implementação de um sistema de gestão integrada. Já a Opto conseguiu R$ 6,7 milhões para a implantação de uma linha de produção de lentes anesféricas (que possuem superfícies sem raio de curvatura constante e permitem imagens mais nítidas).
O BNDES lançou ainda o Criatec, com orçamento de R$ 80 milhões, para dar suporte financeiro para micro e pequenas empresas inovadoras.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o BNDES
BNDES aumenta verba para projetos de inovação
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Os projetos em carteira no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) destinados a projetos de inovação já somam R$ 270 milhões em seis meses. Em 2006, o banco reformulou sua política de empréstimo para este fim com o objetivo de incentivar investimentos em todos os segmentos industriais. O valor inclui projetos já aprovados ou ainda com pedidos em análise.
Inovação neste caso não é sinônimo apenas de avanço tecnológico. O banco considera que o conceito inclui aspectos como investimentos em design de produtos, marketing, comunicação com os clientes e realização de processos de administração interna mais eficientes.
Segundo Eduardo Rath Fingerl, diretor da área de mercado de capitais, o objetivo do banco agora é criar uma nova metodologia de avaliação do risco de crédito que incorpore os investimentos em inovação. "É preciso olhar cada vez mais para o futuro das empresas para verificar se elas terão condições de permanecer competitivas daqui a cinco ou seis anos."
O BNDES contratou a Coppe/UFRJ para elaborar essa nova metodologia, chamada por enquanto de "rating" de inovação. O diretor estima que até o fim do ano o trabalho seja concluído. A idéia é oferecer este serviço ao mercado.
Na prática, o objetivo é evitar que empresas que investem em ativos intangíveis (que não são incorporados ao patrimônio, como ferramentas de gestão, software, design e marketing) sejam penalizadas na concessão de empréstimos.
Pelos métodos tradicionais de avaliação, uma empresa que não investe em nada disso --mas tem bom fluxo de caixa e indicadores de capacidade de pagamento-- receberá condições melhores de financiamento do que uma outra que procura se preparar para o futuro.
O banco trabalha hoje com duas linhas de financiamento: a P, D & I (Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação) e a Inovação: Produção. Os financiamentos aprovados incluem segmentos como o setor moveleiro e a fabricação de equipamentos médico-oftálmicos.
A Giroflex, empresa que produz cadeiras ajustáveis para escritório, obteve um financiamento de R$ 16,8 milhões para desenvolvimento de novos produtos e implementação de um sistema de gestão integrada. Já a Opto conseguiu R$ 6,7 milhões para a implantação de uma linha de produção de lentes anesféricas (que possuem superfícies sem raio de curvatura constante e permitem imagens mais nítidas).
O BNDES lançou ainda o Criatec, com orçamento de R$ 80 milhões, para dar suporte financeiro para micro e pequenas empresas inovadoras.
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