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27/03/2007
-
10h04
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O governo decidiu adiar para a próxima semana a reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) que faria nesta terça-feira (27) para decidir se levará adiante o projeto de construção da terceira usina nuclear brasileira (Angra 3).
A reunião estava prevista para esta tarde com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, e era grande a expectativa de que o governo anunciasse a construção da usina.
Na semana passada o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, que defende a retomada do programa nuclear brasileiro, chegou a afirmar que a discussão sobre o assunto já estava madura, e que acreditava em uma decisão do governo nesta terça, mesmo que não houvesse unanimidade.
O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, também defendeu na última quinta-feira em audiência pública no Senado a construção da usina, sob o argumento de que o preço da energia estaria competitivo e o país teria domínio de tecnologia e grandes reservas de urânio, matéria prima para a geração de energia nuclear.
Contrária à construção da usina, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, argumenta que não haveria ainda domínio de tecnologia sobre o destino de rejeitos nucleares, para garantir que não haverá danos ao meio ambiente.
A explicação para o adiamento da reunião foi uma incompatibilidade de agendas dos ministros.
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Fundador do Greenpeace defende energia nuclear
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Governo adia para semana que vem reunião que decide sobre Angra 3
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O governo decidiu adiar para a próxima semana a reunião do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) que faria nesta terça-feira (27) para decidir se levará adiante o projeto de construção da terceira usina nuclear brasileira (Angra 3).
A reunião estava prevista para esta tarde com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, e era grande a expectativa de que o governo anunciasse a construção da usina.
Na semana passada o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, que defende a retomada do programa nuclear brasileiro, chegou a afirmar que a discussão sobre o assunto já estava madura, e que acreditava em uma decisão do governo nesta terça, mesmo que não houvesse unanimidade.
O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, também defendeu na última quinta-feira em audiência pública no Senado a construção da usina, sob o argumento de que o preço da energia estaria competitivo e o país teria domínio de tecnologia e grandes reservas de urânio, matéria prima para a geração de energia nuclear.
Contrária à construção da usina, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, argumenta que não haveria ainda domínio de tecnologia sobre o destino de rejeitos nucleares, para garantir que não haverá danos ao meio ambiente.
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