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30/03/2007
-
17h58
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou o último pregão do mês com valorização de 0,99%, aos 45.804 pontos. O pregão brasileiro fechou o mês com forte volume financeiro, de R$ 4,29 bilhões. Sem recuperar todas as perdas com as turbulências financeiras do dia 27 de fevereiro, a Bolsa ainda assim teve fôlego para acumular ganho de 4,36% em março.
O dólar comercial foi negociado a R$ 2,060, com um repique de 0,73% sobre o fechamento de quinta-feira. O preço da moeda americana caiu 2,88% no mês e analistas destacam que a taxa de câmbio pode chegar a R$ 2,00 ainda neste ano.
O mercado acionário deixou para trás muito do pânico registrado na terça-feira histórica do mês de fevereiro, quando o pregão sofreu solavancos comparáveis aos de setembro de 2001, época dos atentados terroristas aos EUA. Com o desempenho desta sexta-feira, a Bolsa precisa subir 0,88% na próxima jornada para zerar as perdas desde o final de fevereiro.
A economia chinesa não entregou os "sustos" prometidos na hora do pânico --os ajustes drásticos do mercado de capitais não aconteceram. A economia americana, a principal fonte de nervosismo dos investidores, também não confirmou as expectativas mais pessimistas de uma desaceleração brusca do crescimento, até mesmo com uma recessão no "final do horizonte".
A China voltou à baila hoje nas praças financeiras. O governo americano anunciou que irá impor sanções econômicas àquele país para proteger os produtores de papel americanos contra o produto chinês, que recebe subsídios do governo. A notícia, que perturbou os negócios da Bolsa americana, não foi suficiente para derrubar totalmente o mercado.
No front doméstico, a Bovespa descolou dos pregões americanos, sua principal referência para os negócios, e foi movimentada pelos papéis do setor siderúrgico e da aviação comercial. A ação da companhia Gol ainda teve fôlego para subir mais 3% no pregão desta sexta, após a disparada dos últimos dias. O ativo da empresa foi favorecido pela notícia da compra da nova Varig, que vai agregar rotas internacionais à rede de destinos da Gol.
A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) divulgou lucro líquido de R$ 1,168 bilhão em 2006, um número 41,7% inferior ao desempenho de 2005. Analistas já esperavam o resultado, por conta de um acidente na principal instalação industrial da CSN, e projetam lucros de volta à casa dos R$ 2 bilhões neste ano. A ação ordinária da empresa esteve entre as mais negociadas do dia e subiu 3,3%.
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Bovespa fecha em alta de 0,99% e acumula ganho de 4,36% no mês
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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou o último pregão do mês com valorização de 0,99%, aos 45.804 pontos. O pregão brasileiro fechou o mês com forte volume financeiro, de R$ 4,29 bilhões. Sem recuperar todas as perdas com as turbulências financeiras do dia 27 de fevereiro, a Bolsa ainda assim teve fôlego para acumular ganho de 4,36% em março.
O dólar comercial foi negociado a R$ 2,060, com um repique de 0,73% sobre o fechamento de quinta-feira. O preço da moeda americana caiu 2,88% no mês e analistas destacam que a taxa de câmbio pode chegar a R$ 2,00 ainda neste ano.
O mercado acionário deixou para trás muito do pânico registrado na terça-feira histórica do mês de fevereiro, quando o pregão sofreu solavancos comparáveis aos de setembro de 2001, época dos atentados terroristas aos EUA. Com o desempenho desta sexta-feira, a Bolsa precisa subir 0,88% na próxima jornada para zerar as perdas desde o final de fevereiro.
A economia chinesa não entregou os "sustos" prometidos na hora do pânico --os ajustes drásticos do mercado de capitais não aconteceram. A economia americana, a principal fonte de nervosismo dos investidores, também não confirmou as expectativas mais pessimistas de uma desaceleração brusca do crescimento, até mesmo com uma recessão no "final do horizonte".
A China voltou à baila hoje nas praças financeiras. O governo americano anunciou que irá impor sanções econômicas àquele país para proteger os produtores de papel americanos contra o produto chinês, que recebe subsídios do governo. A notícia, que perturbou os negócios da Bolsa americana, não foi suficiente para derrubar totalmente o mercado.
No front doméstico, a Bovespa descolou dos pregões americanos, sua principal referência para os negócios, e foi movimentada pelos papéis do setor siderúrgico e da aviação comercial. A ação da companhia Gol ainda teve fôlego para subir mais 3% no pregão desta sexta, após a disparada dos últimos dias. O ativo da empresa foi favorecido pela notícia da compra da nova Varig, que vai agregar rotas internacionais à rede de destinos da Gol.
A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) divulgou lucro líquido de R$ 1,168 bilhão em 2006, um número 41,7% inferior ao desempenho de 2005. Analistas já esperavam o resultado, por conta de um acidente na principal instalação industrial da CSN, e projetam lucros de volta à casa dos R$ 2 bilhões neste ano. A ação ordinária da empresa esteve entre as mais negociadas do dia e subiu 3,3%.
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