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09/04/2007 - 09h04

Extras podem aumentar a aposentadoria

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JUCA GUIMARÃES
do Agora

Quando o trabalhador pede para se aposentar, um fator importante para conseguir um benefício maior é o salário de contribuição --aquilo sobre o que são calculados os descontos para o INSS. Quanto mais alto ele for, maior será a aposentadoria do segurado.

Nem tudo o que o trabalhador ganha é considerado salário de contribuição. Mas é preciso saber o que deve ser incluído na conta para, mais tarde, obter um benefício melhor.

Devem ser considerados os valores referentes aos pagamentos de comissão por vendas, prêmio fixo por desempenho e adicionais noturno, de insalubridade e de periculosidade. Bolsas de estudo e diárias de viagem também podem valer, mas em condições específicas.

"A alíquota paga ao INSS deve incidir sobre esses valores", diz o consultor previdenciário Wilson Figueiredo.
Não entram no cálculo os valores pagos ao empregado a título de auxílio educacional, assistência médica, vale-transporte, previdência privada e seguro de vida.

O advogado previdenciário Marcel Cordeiro afirma que deve ser descontado INSS do que é pago pelo empregador que represente um aumento no patrimônio do empregado.

A advogada Marta Gueller defende que até ressarcimento de férias não cumpridas podem ser consideradas.
Os descontos para o INSS são feitos de acordo com o valor da remuneração do empregado e variam de 7,65% a 11%.

Se um trabalhador ganha R$ 1.300 por mês, contribui com 9% sobre essa quantia. Caso ganhe mais R$ 200 por mês de comissão, sua alíquota sobe para 11%. O aumento vai turbinar a aposentadoria do empregado no futuro.

Quem ganha mais que R$ 2.801,82 não tem como aumentar o salário de contribuição pois já ganha mais que o teto do INSS.

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