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10/04/2007 - 11h52

Metalúrgicos fazem paralisações em apoio a veto à emenda 3

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da Folha Online

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, filiado à Força Sindical, parou nesta terça-feira, por cerca de duas horas, mais de 40 empresas do Estado para apoiar o veto à chamada "emenda 3", considerada pela categoria um estímulo à terceirização.

A emenda foi incluída por parlamentares na lei que criou a Super-Receita. Trata-se de uma proibição para que auditores fiscais multem e tenham o poder para desfazer pessoas jurídicas quando entenderem que a relação de prestação de serviços com uma outra empresa é, na verdade, uma relação trabalhista. Pelo texto aprovado no Congresso Nacional, apenas a Justiça do Trabalho teria esse poder.

O governo vetou a emenda, sob justificativa de que corria o risco de ser contestada judicialmente. O veto presidencial, que ainda precisa ser apreciado no Congresso, recebeu o apoio de sindicalistas, que entenderam que a emenda "tira direitos dos trabalhadores, precariza as relações de trabalho e prioriza a terceirização".

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, as paralisações, que começaram às 5h, atingiram empresas como Naschi General Motors, Engesig, Tecnocurva, Lorenzetti, SEB Brasil, Metalfrio e TyssenKrupp, entre outras.

Segundo a CUT-SP, às 7h ocorreu manifestação dos condutores do ABC paulista. Na região, as montadoras --Volkswagen, Scania, DaimlerChrysler e Ford-- foram paralisadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Em São Bernardo, cerca de 1.000 bancários protestaram em passeata.

Na capital, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região paralisaram as agências da região central com ato às 9h30 na Praça dos Patriarcas. Na zona sul, os químicos realizaram às 5h manifestações na sede da Avon, na avenida Nações Unidas, e na Eurofarma, na avenida Interlagos.

A CUT também informou protestos em Campinas, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Araçatuba.

Reunião

Ainda sobre a "emenda 3", os representantes das centrais sindicais se reúnem às 14h, em Brasília, com representantes dos ministérios do Trabalho, Previdência Social e Fazenda para discutir uma proposta alternativa a respeito da situação das pessoas jurídicas.

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