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11/04/2007
-
13h17
da Folha Online
Após a estabilidade de fevereiro (alta de 0,01%), os preços praticados pelo varejo voltaram a registrar alta e fecharam março positivos em 0,24%, segundo o IPV (Índice de Preços no Varejo), da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), divulgado hoje.
Segundo o levantamento, o maior avanço, de 1,60%, foi verificado em feiras, enquanto a queda mais acentuada, de 0,84%, em eletroeletrônicos.
No acumulado do primeiro trimestre, a elevação é de 0,69% e na comparação com o mesmo mês do ano passado, o avanço é de 0,63%.
"O resultado foi influenciado pelas altas nos preços dos produtos alimentícios e in natura. É uma situação que deve persistir, especialmente em relação aos produtos derivados do trigo, como pães e massas, por causa da escassez do grão no mercado interno, resultado da suspensão da importações da Argentina e da quebra da safra nacional de trigo em 2006", afirma o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
Em março, dos 21 grupos analisados, 11 registraram alta. Feiras, que em março tiveram aumento de 1,60%, registram elevação acumulada de 13,09% no trimestre, a maior dentre todos os grupos pesquisados pelo IPV. Tal aquecimento, segundo a Fecomercio, reflete o excesso de chuvas na região Sudeste. As principais elevações foram: legumes (7,63%), ovos (4,96%), tubérculos (1,86%) e verduras (1,06%).
Pelo mesmo motivo, o setor de supermercados, que em março subiu 0,49%, no acumulado do trimestre registra 1,19% de avanço.
O segmento de veículos, responsável por 12,20% na composição do IPV, acusou elevação de 0,22% em março. No acumulado do trimestre, veículos registram 0,24% de avanço. Na comparação com março de 2006, a elevação foi de 0,74%.
Por outro lado, o segmento combustíveis e lubrificantes foi responsável por "segurar" o resultado final do IPV e teve queda de 0,38% em março. Já no acumulado do trimestre, o grupo apura alta de 0,58%.
O IPV é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1992. Os dados são coletados junto a cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas e 450 itens pesquisados. A pesquisa conta com uma amostra mensal de aproximadamente 105 mil tomadas de preços.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Federação do Comércio do Estado de São Paulo
Preços do varejo voltam a subir na cidade de São Paulo
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Após a estabilidade de fevereiro (alta de 0,01%), os preços praticados pelo varejo voltaram a registrar alta e fecharam março positivos em 0,24%, segundo o IPV (Índice de Preços no Varejo), da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), divulgado hoje.
Segundo o levantamento, o maior avanço, de 1,60%, foi verificado em feiras, enquanto a queda mais acentuada, de 0,84%, em eletroeletrônicos.
No acumulado do primeiro trimestre, a elevação é de 0,69% e na comparação com o mesmo mês do ano passado, o avanço é de 0,63%.
"O resultado foi influenciado pelas altas nos preços dos produtos alimentícios e in natura. É uma situação que deve persistir, especialmente em relação aos produtos derivados do trigo, como pães e massas, por causa da escassez do grão no mercado interno, resultado da suspensão da importações da Argentina e da quebra da safra nacional de trigo em 2006", afirma o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
Em março, dos 21 grupos analisados, 11 registraram alta. Feiras, que em março tiveram aumento de 1,60%, registram elevação acumulada de 13,09% no trimestre, a maior dentre todos os grupos pesquisados pelo IPV. Tal aquecimento, segundo a Fecomercio, reflete o excesso de chuvas na região Sudeste. As principais elevações foram: legumes (7,63%), ovos (4,96%), tubérculos (1,86%) e verduras (1,06%).
Pelo mesmo motivo, o setor de supermercados, que em março subiu 0,49%, no acumulado do trimestre registra 1,19% de avanço.
O segmento de veículos, responsável por 12,20% na composição do IPV, acusou elevação de 0,22% em março. No acumulado do trimestre, veículos registram 0,24% de avanço. Na comparação com março de 2006, a elevação foi de 0,74%.
Por outro lado, o segmento combustíveis e lubrificantes foi responsável por "segurar" o resultado final do IPV e teve queda de 0,38% em março. Já no acumulado do trimestre, o grupo apura alta de 0,58%.
O IPV é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1992. Os dados são coletados junto a cerca de 2.000 estabelecimentos comerciais no município de São Paulo, contemplando 21 segmentos varejistas e 450 itens pesquisados. A pesquisa conta com uma amostra mensal de aproximadamente 105 mil tomadas de preços.
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