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16/04/2007
-
10h11
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 0,86% logo após a abertura dos negócios, aos 48.359 pontos, no pregão desta segunda-feira. Na sexta, a Bolsa brasileira bateu seu sexto recorde consecutivo, ao fechar em alta de 1,22%, próximo ao patamar dos 48.000 pontos. Hoje é dia de vencimento de opções na Bovespa, o que sempre infla o volume financeiro negociado e provoca uma movimentação atípica do índice Ibovespa.
Opções são direitos de compra e venda de lotes de ações com preços e prazos de vencimento estabelecidos previamente. No dia de exercício desses direitos, o giro de negócios aumenta em torno de R$ 1 bilhão.
O dólar comercial é negociado a R$ 2,030 para venda, em alta de 0,39%. Na sexta-feira, a taxa de câmbio formada nos últimos negócios foi R$ 2,022, a menor desde março de 2001, mas não foi a mínima do dia, que chegou a R$ 2,020.
Profissionais de mercado estimam que a taxa pode romper o piso dos R$ 2,00, com a entrada de recursos externos nos próximos dias. Grandes e médias empresas concluíram operações de captação externa na semana passada e podem começar a migrar os recursos para o país nesta semana. O fluxo pode ajudar a derrubar a taxa de câmbio, mesmo com o aviso do Banco Central de que pode vai usar instrumentos para segurar o preço da moeda americana (como leilões de "swap reverso") sem aviso prévio.
A agenda econômica, repleta, desta semana tem pelo menos dois pontos de destaque. Amanhã, investidores e analistas de bancos e corretoras se debruçam sobre os novos números da inflação americana, hoje uma das principais preocupações dos mercados globais, com a divulgação do CPI (preços ao consumidor) de março. Apesar de que, na sexta-feira, o PPI (preços no atacado) ter aliviado parte dos temores, será o indicador de preços ao consumidor que pode definir as tendências da política monetária dos EUA.
A política monetária também é o foco de investidores no front doméstico, com a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), prevista para terça e quarta-feira (quando o colegiado anuncia a nova taxa básica de juros do país). Hoje, o consenso de mercado aponta para uma redução de 0,25 ponto percentual, o que rebaixa a taxa Selic para 12,50%.
Há uma minoria de analistas que aposta em uma redução de 0,50 ponto percentual. Na sexta-feira, investidores acreditam que, no curtíssimo prazo, o mercado poderia ficar agitado com o reforço de especulações sobre a possibilidade de um corte dessa magnitude.
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Bovespa sobe 0,86% nos primeiros negócios; dólar marca R$ 2,030
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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) avança 0,86% logo após a abertura dos negócios, aos 48.359 pontos, no pregão desta segunda-feira. Na sexta, a Bolsa brasileira bateu seu sexto recorde consecutivo, ao fechar em alta de 1,22%, próximo ao patamar dos 48.000 pontos. Hoje é dia de vencimento de opções na Bovespa, o que sempre infla o volume financeiro negociado e provoca uma movimentação atípica do índice Ibovespa.
Opções são direitos de compra e venda de lotes de ações com preços e prazos de vencimento estabelecidos previamente. No dia de exercício desses direitos, o giro de negócios aumenta em torno de R$ 1 bilhão.
O dólar comercial é negociado a R$ 2,030 para venda, em alta de 0,39%. Na sexta-feira, a taxa de câmbio formada nos últimos negócios foi R$ 2,022, a menor desde março de 2001, mas não foi a mínima do dia, que chegou a R$ 2,020.
Profissionais de mercado estimam que a taxa pode romper o piso dos R$ 2,00, com a entrada de recursos externos nos próximos dias. Grandes e médias empresas concluíram operações de captação externa na semana passada e podem começar a migrar os recursos para o país nesta semana. O fluxo pode ajudar a derrubar a taxa de câmbio, mesmo com o aviso do Banco Central de que pode vai usar instrumentos para segurar o preço da moeda americana (como leilões de "swap reverso") sem aviso prévio.
A agenda econômica, repleta, desta semana tem pelo menos dois pontos de destaque. Amanhã, investidores e analistas de bancos e corretoras se debruçam sobre os novos números da inflação americana, hoje uma das principais preocupações dos mercados globais, com a divulgação do CPI (preços ao consumidor) de março. Apesar de que, na sexta-feira, o PPI (preços no atacado) ter aliviado parte dos temores, será o indicador de preços ao consumidor que pode definir as tendências da política monetária dos EUA.
A política monetária também é o foco de investidores no front doméstico, com a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), prevista para terça e quarta-feira (quando o colegiado anuncia a nova taxa básica de juros do país). Hoje, o consenso de mercado aponta para uma redução de 0,25 ponto percentual, o que rebaixa a taxa Selic para 12,50%.
Há uma minoria de analistas que aposta em uma redução de 0,50 ponto percentual. Na sexta-feira, investidores acreditam que, no curtíssimo prazo, o mercado poderia ficar agitado com o reforço de especulações sobre a possibilidade de um corte dessa magnitude.
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