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16/04/2007 - 16h23

Brasil construirá complexo petroquímico com Venezuela

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da France Presse

Os presidentes de Venezuela, Hugo Chávez, e Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinam nesta segunda-feira (16) um acordo para construir um complexo petroquímico que incluirá uma refinaria para etileno e outra para polipropileno em José (300 km a leste de Caracas).

Para a concretização do projeto, serão formadas duas empresas mistas. A primeira será encarregada de construir a refinaria de etileno, obtido a partir de gás natural, com uma capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas anuais. A usina produzirá também 1,1 milhão de toneladas anuais de polietileno, 285.000 toneladas de soda cáustica e 200.000 toneladas de PVC.

A outra refinaria, de polipropileno, terá capacidade de produção de 450.000 toneladas anuais e deve começar a operar no fim de 2009. A refinaria de etileno e as demais unidades devem ser inauguradas no fim de 2011.

Entre 30% e 40% dos investimentos serão financiados com recursos próprios das empresas e o restante por agências multilaterais de crédito, bancos de fomento e bancos comerciais.

A participação acionária será dividida entre Pequiven, filial da estatal Petróleos de Venezuela, e a Braskem, empresa com sede em Salvador, controlada pelo grupo Odebrecht-Mariani. As empresas mistas devem estar formadas num prazo de 90 dias.

Acordos

O presidente de venezuelana Pequiven, Saúl Ameliach, destacou que os acordos com a Braskem "estão avançando a um ritmo muito acelerado e estão despertando forte interesse em empresas transformadoras de plásticos para instalar unidades na região".

"Através dessa aliança queremos promover ainda mais o desenvolvimento de nossa indústria petroquímica, garantindo o abastecimento de nosso mercado interno e fortalecendo ainda mais a presença da Pequiven nos mercados internacionais", disse Ameliach pouco antes do início formal do ato.

Ao mesmo tempo, Jose Carlos Grubisich, presidente da Braskem, afirmou que sua empresa iniciou um processo de internacionalização com a abertura de filiais de distribuição na Argentina, nos Estados Unidos e na Europa.

"Estes projetos de escala mundial, com base em tecnologia de ponta e o acesso à matéria-prima competitiva, resultarão em custos de produção mais baixos e mais rentabilidade para nossa empresa", afirmou.

Além destas duas plantas, a Pequiven construirá uma unidade de desidrogenação de propano para a produção de 465.000 toneladas anuais de propileno no mesmo complexo de José. Pequiven estará a cargo dos investimentos complementares de infra-estrutura no complexo de José. Os investimentos totais devem chegar a U$ 5 bilhões.

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