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16/04/2007
-
16h59
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) atinge o nível histórico dos 49 mil pontos no pregão desta segunda-feira, com volume financeiro de R$ 6,2 bilhões. O vencimento de opções movimentou R$ 2,3 bilhões, sendo R$ 2,1 bilhões relativos ao exercício de opções de compra.
Os últimos negócios do mercado de câmbio apontaram a taxa de câmbio de R$ 2,036 (para venda), valor 0,69% superior à cotação de fechamento na sexta-feira. A taxa de risco-país finalizou o dia aos 154 pontos, estável sobre sexta-feira.
Segundo profissionais de corretoras de câmbio, o mercado ficou agitado pela notícia de que o Banco Central não mais vai avisar com antecedência a realização de leilões de "swap reverso", tradicionalmente utilizados pela autoridade monetária para sustentar a cotação da moeda americana. No chamado "swap reverso", o BC lança um contrato em que assume o risco do câmbio enquanto o comprador fica exposto à variação de juros.
A medida surge como a primeira "novidade" na atuação do BC, após a troca de Rodrigo Azevedo, na diretoria de Política Monetária, por Mario Torós, visto como um profissional com maior experiência na operação de mesa de câmbio. Nos últimos meses, a autoridade monetária realizou leilões diários de compra de dólares, sem conseguir reverter a tendência predominante de baixa das cotações.
Pela manhã, analistas consideraram provável que a cotação rompa o "piso" dos R$ 2 ainda nesta semana, avaliação relativizada por outros profissionais do mercado.
"Eu sei que no mercado tudo é possível, mas não vejo que isso aconteça ainda nesta semana. O BC pode atuar com mais força no mercado, como já vimos na sexta-feira. Pelas nossas estimativas, ele teria comprado mais de US$ 1 bilhão", afirmou Nélson Moraes, gerente de operações da corretora Fluxo.
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Erramos:Bovespa bate nível histórico de 49 mil pontos; dólar fecha a R$ 2,036
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Bovespa bate nível histórico de 49 mil pontos; dólar fecha a R$ 2,036
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da Folha Online
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) atinge o nível histórico dos 49 mil pontos no pregão desta segunda-feira, com volume financeiro de R$ 6,2 bilhões. O vencimento de opções movimentou R$ 2,3 bilhões, sendo R$ 2,1 bilhões relativos ao exercício de opções de compra.
Os últimos negócios do mercado de câmbio apontaram a taxa de câmbio de R$ 2,036 (para venda), valor 0,69% superior à cotação de fechamento na sexta-feira. A taxa de risco-país finalizou o dia aos 154 pontos, estável sobre sexta-feira.
Segundo profissionais de corretoras de câmbio, o mercado ficou agitado pela notícia de que o Banco Central não mais vai avisar com antecedência a realização de leilões de "swap reverso", tradicionalmente utilizados pela autoridade monetária para sustentar a cotação da moeda americana. No chamado "swap reverso", o BC lança um contrato em que assume o risco do câmbio enquanto o comprador fica exposto à variação de juros.
A medida surge como a primeira "novidade" na atuação do BC, após a troca de Rodrigo Azevedo, na diretoria de Política Monetária, por Mario Torós, visto como um profissional com maior experiência na operação de mesa de câmbio. Nos últimos meses, a autoridade monetária realizou leilões diários de compra de dólares, sem conseguir reverter a tendência predominante de baixa das cotações.
Pela manhã, analistas consideraram provável que a cotação rompa o "piso" dos R$ 2 ainda nesta semana, avaliação relativizada por outros profissionais do mercado.
"Eu sei que no mercado tudo é possível, mas não vejo que isso aconteça ainda nesta semana. O BC pode atuar com mais força no mercado, como já vimos na sexta-feira. Pelas nossas estimativas, ele teria comprado mais de US$ 1 bilhão", afirmou Nélson Moraes, gerente de operações da corretora Fluxo.
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