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17/04/2007 - 13h46

Financiamento habitacional com recurso da poupança bate recorde

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da Folha Online

O volume de recursos das cadernetas de poupança emprestado para financiamento da casa própria bateu seu recorde histórico em março, indicam números divulgados nesta terça-feira pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

Em valores, no terceiro mês do ano, o SBPE financiou R$ 1,322 bilhão em empréstimo, montante 116% superior ao oferecido em março de 2006.

Também foram positivos, neste início de ano, os resultados referentes ao número de unidades financiadas. Em março, foram 16.084 imóveis, um crescimento de quase 96% na comparação com março de 2006.

No trimestre, o total de unidades financiadas com recursos da poupança atingiu 34,7 mil unidades, superando em 70% o número de imóveis financiados entre janeiro e março de 2006 (20.392).

Com os resultados do mês passado, as contratações de financiamentos imobiliárias realizadas pelo SBPE atingiram, no primeiro trimestre, R$ 2,9 bilhões. No período de 12 meses encerrado em março de 2007, o volume de recursos superou R$ 10,68 bilhões -- o número de unidades financiadas no período ficou em 128,2 mil.

Segundo o presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Décio Tenerello, a expectativa é que o volume de crédito imobiliário com recursos da poupança tenham neste ano crescimento semelhante ao anotado em 2006 e superem a casa dos R$ 11 bilhões. Para imóveis financiados, as estimativas chegam a 230 mil.

Bom ano

Em 2006, pela primeira vez na história, os bancos ofereceram mais dinheiro para a casa própria do que o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Foram R$ 9,5 bilhões, contra R$ 3,7 bilhões disponíveis no FGTS.

Ao todo, somando empréstimos concedidos com recursos do FGTS, das cadernetas de poupança e de programas do governo, os bancos emprestaram no ano passado R$ 20 bilhões, valor 48% maior do que o registrado em 2005.

Segundo a Abecip, os resultados se devem a uma série de fatores, entre eles prazos de pagamentos estendidos para 20 anos, valores maiores de financiamento (que atendem ás vontades da classe média) e maior possibilidade de comprometimento de renda. A avaliação é que, em 10 anos, um comprador dobrou sua capacidade de adquirir um imóvel.

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