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17/04/2007 - 18h03

Bovespa fecha em queda de 0,34%, com realização de lucros

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da Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou o dia em queda de 0,34%, aos 48.755 pontos, nesta terça-feira. Após sete pregões com registro de quebras de recordes (em pontos), os investidores seguiram o "script" inicial e venderam papéis muito valorizados nos últimos dias, na usual realização de lucros. O volume financeiro foi considerado forte por analistas, com giro de R$ 3,56 bilhões.

O dólar comercial foi cotado a R$ 2,036 para venda, estável sobre o fechamento anterior. Os principais contratos DI negociados na BM&F encerraram a terça-feira com juros abaixo de segunda-feira.

A Bolsa brasileira ainda teve fôlego para operar em terreno positivo pela manhã, sustentada pelo bom indicador de inflação nos EUA --o chamado "CPI"-- que reforçou a percepção de uma economia em crescimento moderado e sem maiores pressões inflacionárias. Esse cenário abre espaço para que a autoridade monetária volte a reduzir a taxa básica de juros do país em suas próximas reuniões, o que seria positivo para as Bolsas.

Os juros também foram o foco de investidores e analistas no front doméstico, na véspera de nova decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), o que sempre adiciona um pouco de apreensão e cautela aos negócios. O consenso de mercado aponta para uma nova redução de 0,25 ponto percentual, o que traria a Selic para 12,50%, mas alguns operadores de corretoras ainda especulavam com a possibilidade --vista como remota-- de um ajuste de 0,50 ponto percentual.

Um profissional de mercado, que pediu para não ser identificado, também observou a influência nos negócios de hoje do vencimento de opções sobre Ibovespa, prevista para esta quarta-feira. A opção sobre índice é um contrato negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros, que afeta as compras e vendas de ações feitas no mercado à vista (a Bovespa, onde é formado o índice Ibovespa).

Uma opção é um contrato que dá direito a um titular comprar ou vender um ativo financeiro por preço e prazo previamente acertados, pelo qual paga um "prêmio", exercido em dia específico.

O titular exerce ou não seu direito (a opção) conforme o valor do ativo negociado sobe ou cai --em relação ao preço estipulado no contrato-- na data do vencimento. Próximo aos dias de vencimento, é típico que os titulares dessas opções --em geral, grandes investidores-- interfiram no mercado à vista para influenciar na formação dos preços, no caso, do índice Ibovespa.

ABN Amro

A Itaúsa, holding que controla o banco Itaú, informou hoje a conclusão das negociações para aquisição dos ativos do grupo holandês ABN Amro em Miami e Montevidéu, por US$ 150 milhões. A operação reforça os negócios de "private bank" (gestão de grandes fortunas) do Itaú, em expansão internacional.

A aquisição foi vista de forma positiva por analistas de mercado. "A consolidação em uma ampla região no setor de 'private banking pode ser o primeiro passo de uma expansão mais agressiva em outras áreas (provavelmente no longo prazo, não no curto. E como tudo no setor bancário, escala traz lucros", avaliou Carlos G. Macedo, analista da Unibanco Corretora.

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