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18/04/2007
-
08h30
da Folha Online
Puxada pelos preços do atacado agrícola, a inflação medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) desacelerou e registrou elevação de 0,18% em abril, informou hoje a FGV (Fundação Getúlio Vargas), quase metade da taxa apurada em março, que foi de 0,38%.
No ano, o IGP-10 acumula alta de 1,23% e nos últimos 12 meses o avanço chega a 4,99%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Dois dos três componentes do IGP-10 apresentaram aceleração, na passagem de março para abril: IPC (Índice de Preços ao Consumidor), de 0,38% para 0,49%, e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, de 0,21% para 0,35%. Na outra ponta, a taxa do IPA (Índice de Preços por Atacado), que representa 60% do total do IGP-10, recuou de 0,41%, para 0,03%.
A queda de preços no setor agrícola conteve a aceleração de preços dos produtos industriais no mesmo período (de -0,01% para 0,56%) e também levou à taxa negativa os preços das matérias-primas brutas no atacado (-1,93%). Entre os destaques, estão as quedas registradas nos preços das aves (-7,23%), milho em grão (-6,66%) e soja em grão (-3,13%).
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,63%, acelerando-se em relação ao mês anterior, quando a taxa havia sido de -0,02%. Os cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,06% para 1,19%.
No Índice de Preços ao Consumidor, as principais contribuições para a aceleração partiram dos grupos Vestuário (-1,86% para 0,38%) e Habitação (0,04% para 0,28%). Com menor intensidade, o grupo Transportes (0,18% para 0,29%) também contribuiu para a alta da taxa do IPC. As pequenas elevações dos resultados dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,31% para 0,41%) não representaram impacto.
Em contrapartida, os grupos Alimentação (1,40% para 1,16%) e Educação, Leitura e Recreação (0,13% para -0,30%) apresentaram decréscimos em suas taxas.
Pelo INCC, dos três grupos componentes do índice, apenas Mão-de-Obra apresentou acréscimo em sua taxa de variação, que avançou de 0,01%, em março, para 0,54%, em abril. O acréscimo foi conseqüência do impacto do reajuste salarial, por ocasião da data-base, nas cidades de Salvador e Rio de Janeiro.
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Puxada pelos preços do atacado agrícola, a inflação medida pelo IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) desacelerou e registrou elevação de 0,18% em abril, informou hoje a FGV (Fundação Getúlio Vargas), quase metade da taxa apurada em março, que foi de 0,38%.
No ano, o IGP-10 acumula alta de 1,23% e nos últimos 12 meses o avanço chega a 4,99%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Dois dos três componentes do IGP-10 apresentaram aceleração, na passagem de março para abril: IPC (Índice de Preços ao Consumidor), de 0,38% para 0,49%, e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, de 0,21% para 0,35%. Na outra ponta, a taxa do IPA (Índice de Preços por Atacado), que representa 60% do total do IGP-10, recuou de 0,41%, para 0,03%.
A queda de preços no setor agrícola conteve a aceleração de preços dos produtos industriais no mesmo período (de -0,01% para 0,56%) e também levou à taxa negativa os preços das matérias-primas brutas no atacado (-1,93%). Entre os destaques, estão as quedas registradas nos preços das aves (-7,23%), milho em grão (-6,66%) e soja em grão (-3,13%).
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,63%, acelerando-se em relação ao mês anterior, quando a taxa havia sido de -0,02%. Os cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -0,06% para 1,19%.
No Índice de Preços ao Consumidor, as principais contribuições para a aceleração partiram dos grupos Vestuário (-1,86% para 0,38%) e Habitação (0,04% para 0,28%). Com menor intensidade, o grupo Transportes (0,18% para 0,29%) também contribuiu para a alta da taxa do IPC. As pequenas elevações dos resultados dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,31% para 0,41%) não representaram impacto.
Em contrapartida, os grupos Alimentação (1,40% para 1,16%) e Educação, Leitura e Recreação (0,13% para -0,30%) apresentaram decréscimos em suas taxas.
Pelo INCC, dos três grupos componentes do índice, apenas Mão-de-Obra apresentou acréscimo em sua taxa de variação, que avançou de 0,01%, em março, para 0,54%, em abril. O acréscimo foi conseqüência do impacto do reajuste salarial, por ocasião da data-base, nas cidades de Salvador e Rio de Janeiro.
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