Publicidade
Publicidade
19/04/2007
-
16h49
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O dólar comercial finalizou a quinta-feira cotado a R$ 2,030 para venda, em baixa de 0,19% sobre o fechamento de ontem. O dólar turismo, nas casas de câmbio paulistas, foi negociado a R$ 2,130, número 0,47% superior à taxa de quarta-feira.
Os principais contratos DI negociados na BM&F tiveram forte ajuste na jornada de hoje. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,61% ante 11,83% no fechamento de ontem. No vencimento de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 11,39% para 11,07%. O contrato de janeiro de 2010 apontou taxa de 10,89% ante 11,17%.
Os juros futuros desabaram, em um ajuste ao "racha" visto ontem no Copom (Comitê de Política Monetária), que ontem decidiu pelo corte esperado de 0,25 ponto percentual da taxa Selic, para 12,50%. O comunicado pós-reunião, no entanto, revelou que três integrantes do comitê haviam optado por um corte maior (0,50 ponto percentual), o que reforçou as apostas de que haverá uma redução mais forte do juro básico.
O indicador de risco-país (Embi+) renova a pontuação mínima histórica, aos 150 pontos, com decréscimo de 0,66% sobre a taxa registrada ontem no encerramento dos mercados.
Os negócios de câmbio não passaram incólumes ao estresse com a China: a taxa máxima e mínima oscilou entre R$ 2,045 e R$ 2,028, com a atuação já esperada do Banco Central na ponta compradora. Ao longo dia, destacam operadores, o mercado relativizou a "ameaça" do governo chinês de adotar medidas para conter o risco de "superaquecimento" da quarta maior economia mundial.
"Houve um certo estresse pela manhã, com alguns bancos comprando moeda por conta da China e zerando posição logo depois. Os fundamentos do mercado, nem no curto nem no médio prazo, foram modificados por essa notícia", avalia João Carlos Reis, gerente de operações da tesouraria da corretora Prime.
O profissional de mercado lembra que ainda há incertezas sobre que medidas o governo chinês pode adotar, se efetivamente optar por conter um crescimento econômico acima do oficialmente projetado para o país. No início do ano, o Executivo local havia anunciado a meta de crescer abaixo de dois dígitos em 2007. O PIB do primeiro trimestre, divulgado hoje, aponta para uma alta de 11,1% no ano.
Especial
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Mercado alivia estresse com China e dólar cai 0,2%; risco-país bate 151 pontos
Publicidade
da Folha Online
O dólar comercial finalizou a quinta-feira cotado a R$ 2,030 para venda, em baixa de 0,19% sobre o fechamento de ontem. O dólar turismo, nas casas de câmbio paulistas, foi negociado a R$ 2,130, número 0,47% superior à taxa de quarta-feira.
Os principais contratos DI negociados na BM&F tiveram forte ajuste na jornada de hoje. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,61% ante 11,83% no fechamento de ontem. No vencimento de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 11,39% para 11,07%. O contrato de janeiro de 2010 apontou taxa de 10,89% ante 11,17%.
Os juros futuros desabaram, em um ajuste ao "racha" visto ontem no Copom (Comitê de Política Monetária), que ontem decidiu pelo corte esperado de 0,25 ponto percentual da taxa Selic, para 12,50%. O comunicado pós-reunião, no entanto, revelou que três integrantes do comitê haviam optado por um corte maior (0,50 ponto percentual), o que reforçou as apostas de que haverá uma redução mais forte do juro básico.
O indicador de risco-país (Embi+) renova a pontuação mínima histórica, aos 150 pontos, com decréscimo de 0,66% sobre a taxa registrada ontem no encerramento dos mercados.
Os negócios de câmbio não passaram incólumes ao estresse com a China: a taxa máxima e mínima oscilou entre R$ 2,045 e R$ 2,028, com a atuação já esperada do Banco Central na ponta compradora. Ao longo dia, destacam operadores, o mercado relativizou a "ameaça" do governo chinês de adotar medidas para conter o risco de "superaquecimento" da quarta maior economia mundial.
"Houve um certo estresse pela manhã, com alguns bancos comprando moeda por conta da China e zerando posição logo depois. Os fundamentos do mercado, nem no curto nem no médio prazo, foram modificados por essa notícia", avalia João Carlos Reis, gerente de operações da tesouraria da corretora Prime.
O profissional de mercado lembra que ainda há incertezas sobre que medidas o governo chinês pode adotar, se efetivamente optar por conter um crescimento econômico acima do oficialmente projetado para o país. No início do ano, o Executivo local havia anunciado a meta de crescer abaixo de dois dígitos em 2007. O PIB do primeiro trimestre, divulgado hoje, aponta para uma alta de 11,1% no ano.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice