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23/04/2007
-
07h53
da Folha Online
da France Presse, em Amsterdã
Os bancos holandês ABN Amro e o britânico Barclays anunciaram nesta segunda-feira uma fusão que cria a segunda maior instituição bancária européia e a quinta mundial, com 220 mil funcionários e 47 milhões de clientes. Ainda não há detalhes sobre o futuro do Real. No Brasil, o ABN controla o Banco Real, mas ainda não há informações de como ficam as operações por aqui.
"É uma transação histórica, a maior fusão em serviços financeiros globais e a maior transação entre fronteiras", disse em uma entrevista coletiva John Varley, que dirige o Bairclays e que será o diretor-executivo do novo grupo.
A fusão entre ABN Amro, maior banco da Holanda, e Barclays acontecerá por meio de uma troca de ações, o que avalia o ABN Amro em 67 bilhões de euros (US$ 90,8 bilhões), com cada ação em 36,25 euros (cerca de US$ 49).
A fusão, resultado de uma negociação de vários meses que sacudiu o setor bancário, resultará na demissão de 12.800 pessoas, enquanto outros 10.800 cargos serão terceirizados, anunciaram os dois bancos em um comunicado conjunto.
Como parte do negócio, o ABN anunciou que está vendendo seu banco americano LaSalle ao Bank of America por US$ 21 bilhões em dinheiro.
Com uma capitalização na Bolsa de quase 140 bilhões de euros (cerca de US$ 190 bilhões), o novo banco terá sua sede social em Amsterdã. Arthur Martinez, do ABN Amro, presidirá o grupo e John Varley, que atualmente comanda o Barclays, será seu diretor-executivo.
O ABN Amro estava no centro de uma batalha iniciada em fevereiro pelo fundo especulativo TCI e estava disposto a obter o máximo por sua venda ou desmantelamento.
Até a noite de sexta-feira, o grupo holandês estava em conversações exclusivas com o Barclays, mas nesta segunda-feira deveria se reunir com um consórcio de três bancos europeus também interessados no negócio.
A este respeito, o Banco Central da Holanda advertiu na semana passada que a oferta do britânico Royal Bank of Scotland, do espanhol Santander e do belga-holandês Fortis constituiria "um fator importante de riscos e de complicações".
Há um mês, Barclays e ABN Amro já haviam revelado as grandes linhas da organização da futura instituição.
Se o acordo for para frente, o Barclays deterá 52% da instituição combinada e o ABN, 48%. Após do acerto, a instituição holandesa disse que cancelou a reunião com representantes do Royal Bank of Scotland PLC, do Banco Santander e do Fortis, que também estavam interessados no ABN.
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Bancos ABN e Barclays anunciam plano de fusão
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da France Presse, em Amsterdã
Os bancos holandês ABN Amro e o britânico Barclays anunciaram nesta segunda-feira uma fusão que cria a segunda maior instituição bancária européia e a quinta mundial, com 220 mil funcionários e 47 milhões de clientes. Ainda não há detalhes sobre o futuro do Real. No Brasil, o ABN controla o Banco Real, mas ainda não há informações de como ficam as operações por aqui.
"É uma transação histórica, a maior fusão em serviços financeiros globais e a maior transação entre fronteiras", disse em uma entrevista coletiva John Varley, que dirige o Bairclays e que será o diretor-executivo do novo grupo.
Evert Elzinga/AP |
John Varley, do Barclays (esq.) e Rijkman Groenink, do ABN Amro, em anúncio feito hoje |
A fusão, resultado de uma negociação de vários meses que sacudiu o setor bancário, resultará na demissão de 12.800 pessoas, enquanto outros 10.800 cargos serão terceirizados, anunciaram os dois bancos em um comunicado conjunto.
Como parte do negócio, o ABN anunciou que está vendendo seu banco americano LaSalle ao Bank of America por US$ 21 bilhões em dinheiro.
Com uma capitalização na Bolsa de quase 140 bilhões de euros (cerca de US$ 190 bilhões), o novo banco terá sua sede social em Amsterdã. Arthur Martinez, do ABN Amro, presidirá o grupo e John Varley, que atualmente comanda o Barclays, será seu diretor-executivo.
O ABN Amro estava no centro de uma batalha iniciada em fevereiro pelo fundo especulativo TCI e estava disposto a obter o máximo por sua venda ou desmantelamento.
Até a noite de sexta-feira, o grupo holandês estava em conversações exclusivas com o Barclays, mas nesta segunda-feira deveria se reunir com um consórcio de três bancos europeus também interessados no negócio.
A este respeito, o Banco Central da Holanda advertiu na semana passada que a oferta do britânico Royal Bank of Scotland, do espanhol Santander e do belga-holandês Fortis constituiria "um fator importante de riscos e de complicações".
Há um mês, Barclays e ABN Amro já haviam revelado as grandes linhas da organização da futura instituição.
Se o acordo for para frente, o Barclays deterá 52% da instituição combinada e o ABN, 48%. Após do acerto, a instituição holandesa disse que cancelou a reunião com representantes do Royal Bank of Scotland PLC, do Banco Santander e do Fortis, que também estavam interessados no ABN.
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