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23/04/2007
-
16h49
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Profissionais de corretoras de câmbio atribuíram à ação do Banco Central, que surpreendeu o mercado nesta segunda-feira, a alta de hoje --0,44%-- das cotações da moeda americana. A taxa de câmbio revelada nos últimos negócios foi de R$ 2,037, valor de venda. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,130 (valor de venda), avanço de 0,47%.
"O Banco Central entrou no mercado fora de horário. Ele realizou o leilão para compra à vista um pouco mais cedo e, antes que o mercado tivesse tempo de respirar, entrou [no mercado] de novo com um leilão de 'swap reverso'", afirma Júlio Cesar Vogeler, operador da corretora Didier Levy.
Antes da mudança na diretoria, o BC costuma realizar leilões diários de compra, sempre por volta das 15h30, e avisava com antecedência de pelo menos dia um leilão de "swap reverso" --contrato cambial que equivale à compra de dólar no mercado futuro. Apesar de criticado pelo mercado, corretores concordavam que eram somente as atuações do BC que impediram a taxa de câmbio de cair abaixo dos R$ 2,00 no curto prazo.
Foi a partir da entrada de Mário Torós no BC que a forma de atuação começou a mudar, no sentido de agir com mais "imprevisibilidade" na praça financeira. A instituição informou que deixaria de avisar com antecedência de um dia a realização dos leilões de "swap", o que gerou incerteza suficiente no mercado para sustentar o preço da moeda americana, em interpretação corrente entre corretores de câmbio.
Hoje, o BC realizou o leilão de compra à vista por volta das 12h35 e pouco depois, fez o leilão de "swap reverso", por volta das 14h30, quando o normal era deixar a operação para o final da tarde.
Juros futuros
No mercado futuro de juros, os principais contratos DI negociados na BM&F passaram pelo o que mercado chama de "ajustes técnicos", após semanas de quedas consecutivas. No contrato de janeiro de 2008, a taxa projetada passou de 11,56% para 11,58% ao ano. O contrato de janeiro de 2009 apontou taxa de 10,97% contra 10,98% na sexta-feira. No contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 10,81% para 10,78%, de sexta para segunda-feira.
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BC surpreende mercado e dólar fecha em alta de 0,44%, a R$ 2,037
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da Folha Online
Profissionais de corretoras de câmbio atribuíram à ação do Banco Central, que surpreendeu o mercado nesta segunda-feira, a alta de hoje --0,44%-- das cotações da moeda americana. A taxa de câmbio revelada nos últimos negócios foi de R$ 2,037, valor de venda. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,130 (valor de venda), avanço de 0,47%.
"O Banco Central entrou no mercado fora de horário. Ele realizou o leilão para compra à vista um pouco mais cedo e, antes que o mercado tivesse tempo de respirar, entrou [no mercado] de novo com um leilão de 'swap reverso'", afirma Júlio Cesar Vogeler, operador da corretora Didier Levy.
Antes da mudança na diretoria, o BC costuma realizar leilões diários de compra, sempre por volta das 15h30, e avisava com antecedência de pelo menos dia um leilão de "swap reverso" --contrato cambial que equivale à compra de dólar no mercado futuro. Apesar de criticado pelo mercado, corretores concordavam que eram somente as atuações do BC que impediram a taxa de câmbio de cair abaixo dos R$ 2,00 no curto prazo.
Foi a partir da entrada de Mário Torós no BC que a forma de atuação começou a mudar, no sentido de agir com mais "imprevisibilidade" na praça financeira. A instituição informou que deixaria de avisar com antecedência de um dia a realização dos leilões de "swap", o que gerou incerteza suficiente no mercado para sustentar o preço da moeda americana, em interpretação corrente entre corretores de câmbio.
Hoje, o BC realizou o leilão de compra à vista por volta das 12h35 e pouco depois, fez o leilão de "swap reverso", por volta das 14h30, quando o normal era deixar a operação para o final da tarde.
Juros futuros
No mercado futuro de juros, os principais contratos DI negociados na BM&F passaram pelo o que mercado chama de "ajustes técnicos", após semanas de quedas consecutivas. No contrato de janeiro de 2008, a taxa projetada passou de 11,56% para 11,58% ao ano. O contrato de janeiro de 2009 apontou taxa de 10,97% contra 10,98% na sexta-feira. No contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 10,81% para 10,78%, de sexta para segunda-feira.
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