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24/04/2007 - 09h20

Dilma pressiona Ibama sobre duas usinas

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PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse ontem que está resolvido um dos problemas que impedem a concessão de licença ambiental para duas das maiores usinas hidrelétricas previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no rio Madeira, em Rondônia: o dos sedimentos. O problema dos peixes, no entanto, continua.

Dilma se referia ao acúmulo de sedimentos no rio em decorrência da futura construção das barragens das usinas de Santo Antônio e Jirau. O problema dos peixes é a ameaça à população de bagres, base de sustento de cerca de 15 mil pescadores.

Por isso, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) pediu, na semana passada, mais informações ao Ministério de Minas e Energia antes de autorizar a continuidade dos projetos.

Para a ministra, o licenciamento ambiental deve ser respeitado. Mas ressaltou que a geração de emprego e renda decorrentes desses projetos são também cruciais. Por isso, implicitamente, cobrou agilidade da área ambiental.

'Isso significa que o governo está comprometido com a questão do meio ambiente e com a questão da infra-estrutura. E também o governo está interessado que a questão do meio ambiente ganhe um padrão de eficiência compatível com as exigências de infra-estrutura do país", afirmou ela.

As duas usinas do Madeira são as principais obras de aumento de oferta de energia do PAC. São tidas como estratégicas para o país elevar a oferta de energia a partir de 2012.

"Um primeiro problema relativo aos sedimentos foi descartado, uma vez que foi contratado pelo Ministério de Minas e Energia, via Banco Mundial, o doutor Sultan Ali, um dos maiores sedimentologistas", disse Dilma.

E acrescentou: "Esse sedimentologista considerou o projeto bastante adequado, dizendo que não tinha a menor hipótese de haver erosão ou sedimentação que comprometesse, do ponto de vista ambiental, as duas usinas. Pelo contrário, ele as elogiou bastante".

Dilma concluiu dizendo que "permanece ainda uma questão relativa ao problema dos grandes bagres".

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