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25/04/2007 - 12h42

Fiesp revisa para 4% crescimento do PIB em 2007

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MÁRCIO RODRIGUES
da Folha Online

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) revisou para 4% o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2007, ante estimativa anterior que estava entre 3% e 3,5%. A revisão ocorre por conta da nova metodologia do IBGE para cálculo do PIB.

A entidade mudou também o crescimento previsto para a indústria em 2007, para 3,7%. Para a Fiesp, o setor da indústria que deve apresentar o menor crescimento é o de transformação, com 2,5%, com participação de 0,5% na formação do PIB. O setor que deve ter o maior crescimento é o extrativo mineral, com 6%.

Outro destaque, segundo a Fiesp, deve ser o setor de construção civil, com aumento estimado em 5,4%. 'A construção tem demonstrado vigor e carrega setores que agregam valor a ele na cadeia produtiva', disse o diretor do Departamento de Economia da Fiesp, Ferres Abujamra. Em 2006, o setor de construção civil teve avanço de 4,6%.

Na formação do PIB o destaque ficará, segundo a Fiesp, por conta da formação bruta de capital fixo, que deverá crescer 11,8% e contribuir com 2% para o crescimento do PIB. Por outro lado, a importação de bens e serviços, que deve crescer 18,5%, pode frear em até 2,2% um crescimento maior da economia, analisa a Fiesp.

A indústria como um todo deve contribuir com 1,1 ponto percentual na formação do PIB. O setor de serviços deve crescer 4,1%, contra 3,7% em 2006. Além disso, o segmento deve dar uma contribuição de 2,6% no crescimento econômico.

Já a agropecuária, segundo a Fiesp, deve crescer 5,2% em 2006, contra 4,1% no ano passado. Sua contribuição para a formação do PIB será de 0,3%.

O diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Antonio Correa de Lacerda, afirmou que mesmo com o crescimento de 4% previsto para este ano, o Brasil continuará abaixo da média mundial, que ficou em 5% nos últimos anos.

"O Brasil não está aproveitando o bom momento do mercado mundial. Se compararmos aos países em desenvolvimento, que cresceram 7% em média, nosso crescimento é ainda menor."

Segundo ele, o câmbio vem contribuindo para o aumento da importação e para o baixo crescimento da indústria. Uma forma de minimizar essa questão seria a redução do juro real, hoje em 8,5%.

"Nossos juros são quatro vezes maior do que a média internacional. isso favorece a arbitragem que gera valorização cambial pela entrada de divisas no país", disse ele.

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