Publicidade
Publicidade
25/04/2007
-
13h33
da France Presse, em Frankfurt
Klaus Kleinfeld, presidente do grupo tecnológico alemão Siemens que se encontra no meio de um escândalo de corrupção, deixará seu cargo no dia 30 de setembro, anunciou a empresa nesta quarta-feira, em um comunicado.
"Klaus Kleinfeld, presidente do diretório da Siemens, anunciou que não estará disponível para um prolongamento de seu contrato, que vence em 30 de setembro de 2007", anunciou o grupo em um comunicado emitido depois de uma reunião do conselho de vigilância.
A Siemens se vê sacudida há vários meses por escândalos de corrupção que culminaram na semana passada com a renúncia do presidente do conselho de vigilância, Heinrich von Pierer.
No último dia 20, Von Pierer, um dos executivos mais influentes da Alemanha, anunciou que deixaria seu cargo.
"Apesar dos resultados excepcionais, a Siemens enfrenta uma situação difícil devido à má conduta, em parte provada e em parte não, de certos dirigentes e empregados", explicou Von Pierer num comunicado, que recordou que seu conselho iniciou uma investigação para determinar as responsabilidades.
O grupo de Munique é suspeito de ter desembolsado mais de 400 milhões de euros em subornos para obter contratos no setor de telecomunicações.
A justiça de vários países investiga as transferências de pelo menos 200 milhões de euros. Nas últimas semanas havia aumentado a pressão sobre Von Pierer pelas suspeitas de que ele encobriu e, inclusive, idealizou esse sistema de corrupção antes de deixar a direção executiva do grupo, há dois anos.
No ano de 2004 seu nome foi, inclusive, aventado para ser candidato à presidência da República.
De fato, Von Pierer, 66, tinha uma boa reputação por suas boas relações com os social-democratas e conservadores e é um dos assessores da chanceler Angela Merkel.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Siemens
Após escândalo, presidente da Siemens deixa cargo em setembro
Publicidade
Klaus Kleinfeld, presidente do grupo tecnológico alemão Siemens que se encontra no meio de um escândalo de corrupção, deixará seu cargo no dia 30 de setembro, anunciou a empresa nesta quarta-feira, em um comunicado.
"Klaus Kleinfeld, presidente do diretório da Siemens, anunciou que não estará disponível para um prolongamento de seu contrato, que vence em 30 de setembro de 2007", anunciou o grupo em um comunicado emitido depois de uma reunião do conselho de vigilância.
A Siemens se vê sacudida há vários meses por escândalos de corrupção que culminaram na semana passada com a renúncia do presidente do conselho de vigilância, Heinrich von Pierer.
No último dia 20, Von Pierer, um dos executivos mais influentes da Alemanha, anunciou que deixaria seu cargo.
"Apesar dos resultados excepcionais, a Siemens enfrenta uma situação difícil devido à má conduta, em parte provada e em parte não, de certos dirigentes e empregados", explicou Von Pierer num comunicado, que recordou que seu conselho iniciou uma investigação para determinar as responsabilidades.
O grupo de Munique é suspeito de ter desembolsado mais de 400 milhões de euros em subornos para obter contratos no setor de telecomunicações.
A justiça de vários países investiga as transferências de pelo menos 200 milhões de euros. Nas últimas semanas havia aumentado a pressão sobre Von Pierer pelas suspeitas de que ele encobriu e, inclusive, idealizou esse sistema de corrupção antes de deixar a direção executiva do grupo, há dois anos.
No ano de 2004 seu nome foi, inclusive, aventado para ser candidato à presidência da República.
De fato, Von Pierer, 66, tinha uma boa reputação por suas boas relações com os social-democratas e conservadores e é um dos assessores da chanceler Angela Merkel.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice