25/04/2007 - 14h05

Lucros de Boeing, Pepsi e Colgate batem projeções; UPS e United são exceção

da Folha Online
da France Presse

As empresas americanas divulgaram resultados acima do previsto por analistas neste primeiro trimestre do ano e ajudaram a Bolsa de Nova York a bater a marca histórica dos 13 mil pontos.

A Pepsi, segunda maior fabricante mundial de refrigerantes, anunciou crescimento de 16% no lucro trimestral, que atingiu US$ 1,1 bilhão --US$ 0,65 por ação-- ante US$ 947 milhões --US$ 0,56 por ação--no início de 2006. A receita bruta totalizou US$ 7,35 bilhões ante US$ 6,72 bilhões no ano passado, no primeiro trimestre. A companhia atribuiu o resultado ao desempenho de sua divisão de alimentos Frito-Lay ("salgadinhos"). Analistas projetavam lucros de US$ 0,61 por ação.

A fabricante de produtos de higiene Colgate Palmolive informou crescimento de 49% no lucro do primeiro trimestre, que alcançou US$ 486,6 milhões, o equivalente a um lucro de US$ 0,89 por ação. O consenso de mercado apontava lucro de US$ 0,77 por ação. Os resultados foram afetados pelo incremento de 14% nas vendas na América Latina e de 13% na Europa.

A Boeing, a segunda maior fabricante mundial de aviões, comunicou lucro de US$ 877 milhões --de US$ 1,13 por ação-- no primeiro trimestre do ano, um crescimento de 27% sobre o mesmo período em ano passado, com vendas robustas de aeronaves comerciais e no setor de defesa. Analistas ouvidos pelas agências internacionais estimam lucros de US$ 1,01 por ação.

Exceções

A UPS, do setor de entregas pelo correio, registrou um lucro de US$ 841 milhões no primeiro trimestre --ou US$ 0,78 por ação-- um declínio de 13,5% sobre os resultados do início de 2006. A empresa atribuiu o desempenho ao ritmo mais lento da economia americana e a gastos excepcionais com transporte aéreo. Sem os gastos não-recorrentes, o lucro por ação teria subido para US$ 0, 96 por ação, em linha com as expectativas de analistas ouvidos pela empresa Thomson Financial.

A companhia aérea United Airlines reportou prejuízo líquido de US$ 152 milhões no trimestre ante um lucro de US$ 22,6 milhões nos primeiros três meses de 2006. O prejuízo por ação foi de US$ 1,32 ante expectativas de uma perda limitada a US$ 0,47 por ação. As projeções dos analistas, no entanto, não levaram em conta gastos extraordinários que a empresa em sua saída da situação de falência.

Com agências internacionais