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26/04/2007
-
20h29
da France Presse, em La Paz
O governo boliviano acelera as complexas negociações para assumir o controle de duas refinarias da Petrobras, por US$ 70 milhões, menos da metade dos US$ 160 milhões solicitados pela empresa brasileira, segundo notas divulgadas nesta quinta-feira pela imprensa da Bolívia.
As refinarias em questão são Gualberto Villarroel, de Cochabamba, e Guillermo Elder, de Santa Cruz.
Diante do impasse nas negociações, técnicos do governo boliviano ofereceram à Petrobras a manutenção de um terço da gestão operacional, deixando as operações comerciais e administrativas para a companhia estatal boliviana YPFB, escreveu o jornal "El Deber".
A Petrobras pediu, por sua vez, uma auditoria dos ativos e passivos das duas refinarias para iniciar negociações por intermédio da missão de técnicos brasileiros que está no país desde terça-feira.
Fontes do governo boliviano, que pediram para não ser identificadas, disseram que o presidente da Bolívia, Evo Morales, está tentando concretizar o negócio até 1º de maio, primeiro aniversário da nacionalização dos hidrocarbonetos (petróleo e gás).
A Bolívia estatizou a rede produtora de gás natural em outubro passado, quando assinou 44 contratos de produção e exploração com dez multinacionais, entre elas Petrobras, Repsol-YPF (Espanha-Argentina) e Total (França). Este contratos começaram a ser protocolados nesta quinta-feira para que possam entrar em vigor.
Além disso, o governo boliviano tenta acelerar as discussões para assumir o controle da Empresa Nacional de Telecomunicações (Entel), administrada há uma década pela italiana Telecom.
O governo tomou esta semana o controle de 47% das ações da empresa de telecomunicações Entel, administrada por fundos de pensões, e se apossou de outro pacote acionário que o tornará sócio majoritário da italiana Telecom, atingindo assim sua meta de nacionalizar este setor, privatizado em 1996.
Sob a administração italiana, a Entel é uma das companhias de melhor desempenho na Bolívia, com lucro líquido médio anual de 40 milhões de dólares.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Petrobras e a Bolívia
Bolívia tenta comprar refinarias da Petrobras pela metade do preço
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O governo boliviano acelera as complexas negociações para assumir o controle de duas refinarias da Petrobras, por US$ 70 milhões, menos da metade dos US$ 160 milhões solicitados pela empresa brasileira, segundo notas divulgadas nesta quinta-feira pela imprensa da Bolívia.
As refinarias em questão são Gualberto Villarroel, de Cochabamba, e Guillermo Elder, de Santa Cruz.
Diante do impasse nas negociações, técnicos do governo boliviano ofereceram à Petrobras a manutenção de um terço da gestão operacional, deixando as operações comerciais e administrativas para a companhia estatal boliviana YPFB, escreveu o jornal "El Deber".
A Petrobras pediu, por sua vez, uma auditoria dos ativos e passivos das duas refinarias para iniciar negociações por intermédio da missão de técnicos brasileiros que está no país desde terça-feira.
Fontes do governo boliviano, que pediram para não ser identificadas, disseram que o presidente da Bolívia, Evo Morales, está tentando concretizar o negócio até 1º de maio, primeiro aniversário da nacionalização dos hidrocarbonetos (petróleo e gás).
A Bolívia estatizou a rede produtora de gás natural em outubro passado, quando assinou 44 contratos de produção e exploração com dez multinacionais, entre elas Petrobras, Repsol-YPF (Espanha-Argentina) e Total (França). Este contratos começaram a ser protocolados nesta quinta-feira para que possam entrar em vigor.
Além disso, o governo boliviano tenta acelerar as discussões para assumir o controle da Empresa Nacional de Telecomunicações (Entel), administrada há uma década pela italiana Telecom.
O governo tomou esta semana o controle de 47% das ações da empresa de telecomunicações Entel, administrada por fundos de pensões, e se apossou de outro pacote acionário que o tornará sócio majoritário da italiana Telecom, atingindo assim sua meta de nacionalizar este setor, privatizado em 1996.
Sob a administração italiana, a Entel é uma das companhias de melhor desempenho na Bolívia, com lucro líquido médio anual de 40 milhões de dólares.
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