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27/04/2007
-
11h29
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A Oi (Telemar) prevê um impacto "neutro" sobre a receita da empresa a mudança da cobrança de pulso para minuto, mas admite que trata-se apenas uma avaliação preliminar.
Por enquanto, a empresa somente fez a migração no Espírito Santo --com 500 mil assinantes-- um Estado que por razões técnicas é considerado estratégico. "No momento, o sentimento é que temos [sobre a mudança de cobrança] é com relação ao Espírito Santo. Nossos estudos preliminares indicam uma tendência que o impacto seja neutro, nem bom nem ruim", afirmou José Luís Salazar, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Oi (ex-Telemar), em teleconferência com analistas de mercado.
A cobrança por minutos deve atingir quase 3 mil municípios até o fim de junho, quando termina o prazo para a conversão. Segundo estimativa da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não haverá conversão em aproximadamente 2,8 mil municípios, onde as empresas consideraram que não era viável economicamente implantar a cobrança em minutos.
Celulares
O executivo também afirmou que a operadora espera reduzir "um pouco" o nível de subsídios para aquisição de celulares no segmento pós-pago de baixo valor. Também afirmou que estima uma elevação do chamado Arpu (receita média por usuário), que caiu no primeiro trimestre, com uma melhora no mix de vendas de aparelhos de baixo e alto valor --usuários de aparelhos mais caros tendem a usar mais serviços e gastar mais com seu aparelho.
Entre o primeiro trimestre de 2006 e o mesmo período de 2007, a receita de telefonia móvel cresceu 45,2%, para R$ 990 milhões. A receita de revenda de aparelhos, no entanto, sofreu queda de 30,2%, para R$ 54 milhões. Em seu balanço, a empresa atribuiu o decréscimo à estratégia de concentrar as vendas no "simcard" no segmento pré-pago.
Ele afirmou que a Oi manteve a meta de 15 milhões de usuários de telefonia móvel para este ano. Em março, de acordo com o balanço do primeiro trimestre, a base era de 13,358 milhões.
Telemar espera "impacto neutro" com mudança de pulso para minuto
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da Folha Online
A Oi (Telemar) prevê um impacto "neutro" sobre a receita da empresa a mudança da cobrança de pulso para minuto, mas admite que trata-se apenas uma avaliação preliminar.
Por enquanto, a empresa somente fez a migração no Espírito Santo --com 500 mil assinantes-- um Estado que por razões técnicas é considerado estratégico. "No momento, o sentimento é que temos [sobre a mudança de cobrança] é com relação ao Espírito Santo. Nossos estudos preliminares indicam uma tendência que o impacto seja neutro, nem bom nem ruim", afirmou José Luís Salazar, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Oi (ex-Telemar), em teleconferência com analistas de mercado.
A cobrança por minutos deve atingir quase 3 mil municípios até o fim de junho, quando termina o prazo para a conversão. Segundo estimativa da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não haverá conversão em aproximadamente 2,8 mil municípios, onde as empresas consideraram que não era viável economicamente implantar a cobrança em minutos.
Celulares
O executivo também afirmou que a operadora espera reduzir "um pouco" o nível de subsídios para aquisição de celulares no segmento pós-pago de baixo valor. Também afirmou que estima uma elevação do chamado Arpu (receita média por usuário), que caiu no primeiro trimestre, com uma melhora no mix de vendas de aparelhos de baixo e alto valor --usuários de aparelhos mais caros tendem a usar mais serviços e gastar mais com seu aparelho.
Entre o primeiro trimestre de 2006 e o mesmo período de 2007, a receita de telefonia móvel cresceu 45,2%, para R$ 990 milhões. A receita de revenda de aparelhos, no entanto, sofreu queda de 30,2%, para R$ 54 milhões. Em seu balanço, a empresa atribuiu o decréscimo à estratégia de concentrar as vendas no "simcard" no segmento pré-pago.
Ele afirmou que a Oi manteve a meta de 15 milhões de usuários de telefonia móvel para este ano. Em março, de acordo com o balanço do primeiro trimestre, a base era de 13,358 milhões.
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