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27/04/2007
-
16h36
da Folha Online
O dólar comercial encerrou cotado a R$ 2,032 para venda, em alta de 0,19%, nesta sexta-feira. O Banco Central atuou e voltou a elevar a "dose" de contrato cambial oferecida ao mercado. A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (do banco JP Morgan), permanece estável em 148 pontos.
O BC manteve sua estratégia de influenciar os negócios com operações de "swap reverso" e com leilões de compra, numa combinação de ações no mercado futuro e mercado à vista. Neste último, profissionais de mercado já haviam notado que a autoridade monetária aumentou de forma agressiva sua "disposição" em comprar moeda.
O mesmo pode ser notado nos leilões de "swap reverso", em que o BC oferece títulos da dívida que pagam juros por títulos da dívida que pagam a variação cambial. Nos últimos dias, os montantes dessas operações foram progressivamente maiores: US$ 400 milhões no início da semana, US$ 600 milhões ontem; US$ 635 milhões no leilão de hoje, segundo profissionais de corretoras.
Operadores, no entanto, relativizaram a eficácia da ação do BC e notaram que a taxa de câmbio já iniciou o dia pressionada, antes mesmo das intervenções, quando as Bolsas iniciaram os negócios em queda.
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram taxas mais altas na comparação com a jornada de ontem, com exceção de janeiro de 2008. Neste contrato, a taxa projetada passou de 11,61% para 11,60% ao ano. O contrato de janeiro de 2009 apontou taxa de 11% contra 10,98% na quinta-feira. No contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 10,78% para 10,79%, de ontem para hoje.
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Dólar comercial fecha em alta de 0,19%, com ação pesada do BC
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O dólar comercial encerrou cotado a R$ 2,032 para venda, em alta de 0,19%, nesta sexta-feira. O Banco Central atuou e voltou a elevar a "dose" de contrato cambial oferecida ao mercado. A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (do banco JP Morgan), permanece estável em 148 pontos.
O BC manteve sua estratégia de influenciar os negócios com operações de "swap reverso" e com leilões de compra, numa combinação de ações no mercado futuro e mercado à vista. Neste último, profissionais de mercado já haviam notado que a autoridade monetária aumentou de forma agressiva sua "disposição" em comprar moeda.
O mesmo pode ser notado nos leilões de "swap reverso", em que o BC oferece títulos da dívida que pagam juros por títulos da dívida que pagam a variação cambial. Nos últimos dias, os montantes dessas operações foram progressivamente maiores: US$ 400 milhões no início da semana, US$ 600 milhões ontem; US$ 635 milhões no leilão de hoje, segundo profissionais de corretoras.
Operadores, no entanto, relativizaram a eficácia da ação do BC e notaram que a taxa de câmbio já iniciou o dia pressionada, antes mesmo das intervenções, quando as Bolsas iniciaram os negócios em queda.
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F apontaram taxas mais altas na comparação com a jornada de ontem, com exceção de janeiro de 2008. Neste contrato, a taxa projetada passou de 11,61% para 11,60% ao ano. O contrato de janeiro de 2009 apontou taxa de 11% contra 10,98% na quinta-feira. No contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 10,78% para 10,79%, de ontem para hoje.
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