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27/04/2007 - 18h31

Pagamento de precatórios explica redução do superávit do governo central

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ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O elevado gasto com pagamento de despesas judiciais reduziu a economia do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) no mês passado. O superávit primário --receitas menos despesas, excluindo gastos com juros-- caiu de R$ 7,260 bilhões em março de 2006 para R$ 3,812 bilhões no mesmo mês deste ano, uma queda de 47,5%. Em relação a fevereiro, foi registrado um crescimento de 7,1%.

"Em janeiro e fevereiro do ano passado esses pagamentos [de decisões judiciais] foram mais fortes. Em algum momento você tem que fazer o ajuste", explicou Tarcisio Godoy, secretário do Tesouro Nacional).

No mês passado, o pagamento de precatórios (decisões judiciais) foi de R$ 4,6 bilhões. Ele lembrou que apesar do pagamento concentrado em março que contribuiu para a queda no superávit, no trimestre os valores são similares. Entre janeiro e março deste ano, eles somaram R$ 5,2 bilhões, contra R$ 5 bilhões no mesmo período de 2006.

Godoy informou que a previsão para o pagamento de precatórios de abril a dezembro é de R$ 2,3 bilhões.
No ano, o superávit está em R$ 19,190 bilhões, crescimento de 29,2% sobre o mesmo período do ano passado. O superávit do ano é equivalente a 3,29% do PIB (Produto Interno Bruto).

A meta fiscal para o governo para o quadrimestre é de R$ 26,6 bilhões, ou seja, para cumpri-la, o governo central precisa fazer uma economia de R$ 7,4 bilhões em abril. Godoy garantiu que a meta será cumprida.

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