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28/04/2007
-
19h59
da Efe, em Washington
com Folha Online
O grupo que investiga o presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, está prestes a concluir um relatório indicando que ele violou as normas éticas da instituição ao aumentar o salário da namorada, afirma o jornal "Washington Post".
A publicação cita três altos funcionários não-identificados do órgão, que afirmaram que o comitê está discutindo se pedirá oficialmente a renúncia de Wolfowitz.
O ex-número dois do Pentágono deve comparecer ao Conselho Executivo do Banco Mundial na próxima segunda-feira com seu advogado para apresentar sua versão dos fatos.
Este mês, Wolfowitz reconheceu ter cometido "um erro" ao conceder uma promoção à namorada, Shaha Ali Riza, e, em razão disso, pediu desculpas.
Riza ainda é funcionária do Banco Mundial, apesar de ter sido transferida para o Departamento de Estado em setembro de 2005 para evitar o conflito de interesse que surgiu pelo fato de que passaria a ser subordinada ao seu namorado, o que é proibido pelas normas da instituição.
Wolfowitz disse ter estabelecido as condições da transferência de Riza depois que a comissão de ética do Conselho Executivo se recusou a afastá-lo do caso. Além disso, declarou que agiu de boa fé e que errou ao navegar por águas desconhecidas.
O "Washington Post" diz que os 24 diretores do Conselho Executivo se reunirão na segunda-feira para discutir o relatório e que no mesmo dia poderiam realizar uma votação sobre como proceder no escândalo de Wolfowitz.
Robert Bennett, advogado de Wolfowitz, afirmou ao jornal que seu cliente "não renunciará" no meio da tempestade.
O advogado acrescentou que, na segunda-feira, Wolfowitz pretende entregar documentos ao comitê que esclarecerão que o reajuste salarial da namorada teve o consentimento do comitê de ética do Banco Mundial.
Demissão
O Parlamento Europeu aprovou nesta semana um texto que pede a demissão de Wolfowitz. A moção será votada conjuntamente por União Européia e EUA em cúpula no dia 30 de abril.
Alemanha, Inglaterra e França, grandes financiadores de projetos antipobreza, expressaram preocupação de que a mancha sobre Wolfowitz abale a credibilidade do Bird.
Além disso, 40 funcionários do Banco Mundial declararam que a credibilidade da política anticorrupção da instituição foi afetada pelo escândalo que atinge o presidente da instituição.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Banco Mundial
Leia o que já foi publicado sobre Paul Wolfowitz
Grupo que investiga Wolfowitz indica violação de normas éticas
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com Folha Online
O grupo que investiga o presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, está prestes a concluir um relatório indicando que ele violou as normas éticas da instituição ao aumentar o salário da namorada, afirma o jornal "Washington Post".
A publicação cita três altos funcionários não-identificados do órgão, que afirmaram que o comitê está discutindo se pedirá oficialmente a renúncia de Wolfowitz.
O ex-número dois do Pentágono deve comparecer ao Conselho Executivo do Banco Mundial na próxima segunda-feira com seu advogado para apresentar sua versão dos fatos.
Este mês, Wolfowitz reconheceu ter cometido "um erro" ao conceder uma promoção à namorada, Shaha Ali Riza, e, em razão disso, pediu desculpas.
Riza ainda é funcionária do Banco Mundial, apesar de ter sido transferida para o Departamento de Estado em setembro de 2005 para evitar o conflito de interesse que surgiu pelo fato de que passaria a ser subordinada ao seu namorado, o que é proibido pelas normas da instituição.
Wolfowitz disse ter estabelecido as condições da transferência de Riza depois que a comissão de ética do Conselho Executivo se recusou a afastá-lo do caso. Além disso, declarou que agiu de boa fé e que errou ao navegar por águas desconhecidas.
O "Washington Post" diz que os 24 diretores do Conselho Executivo se reunirão na segunda-feira para discutir o relatório e que no mesmo dia poderiam realizar uma votação sobre como proceder no escândalo de Wolfowitz.
Robert Bennett, advogado de Wolfowitz, afirmou ao jornal que seu cliente "não renunciará" no meio da tempestade.
O advogado acrescentou que, na segunda-feira, Wolfowitz pretende entregar documentos ao comitê que esclarecerão que o reajuste salarial da namorada teve o consentimento do comitê de ética do Banco Mundial.
Demissão
O Parlamento Europeu aprovou nesta semana um texto que pede a demissão de Wolfowitz. A moção será votada conjuntamente por União Européia e EUA em cúpula no dia 30 de abril.
Alemanha, Inglaterra e França, grandes financiadores de projetos antipobreza, expressaram preocupação de que a mancha sobre Wolfowitz abale a credibilidade do Bird.
Além disso, 40 funcionários do Banco Mundial declararam que a credibilidade da política anticorrupção da instituição foi afetada pelo escândalo que atinge o presidente da instituição.
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