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03/05/2007 - 12h26

Bolsas dos EUA batem recordes; Bovespa atinge 50 mil pontos

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da Folha Online

O mercado acionário atinge níveis históricos de preços, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, sustentado por uma combinação de indicadores favoráveis da maior economia do planeta e de balanços trimestrais que continuam a mostrar lucros acima do previsto mesmo pelos analistas mais otimistas do mercado.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já atingiu a marca histórica dos 50 mil pontos --prevista inicialmente somente para dezembro-- e às 12h23 sobe 1,10%, aos 50.0016 pontos, com volume financeiro de R$ 1,16 bilhão.

O dólar comercial é negociado a R$ 2,020 para venda, em queda de 0,19%. O risco-país recua 1,30% e marca os 150 pontos, medido pelo indicador Embi+, do banco JP Morgan. Pela manhã, o Banco Central já entrou no mercado para tentar deter o recuo da taxa cambial.

Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, avança 0,19%, aos 13.236 pontos. O S&P 500 (mais abrangente) valoriza 0,35%, e ultrapassa os 1.500 pontos pela primeira vez desde setembro de 2000. O índice Nasdaq Composite, do pregão eletrônico, tem ganhos de 0,38% e marca 2.567 pontos.

O mercado recebeu uma leva de notícias favoráveis pela manhã, mostrando uma combinação de mercado de trabalho aquecido mas com aumento da produtividade muito acima do esperado.

Primeiro, o informe semanal do governo americano mostrou um decréscimo do total de pedidos de seguro-desemprego, para 305 mil solicitações, em seu menor nível desde meados de janeiro. Em paralelo, produtividade do trabalhador americano subiu 1,7% no primeiro trimestre, um desempenho muito acima do previsto (0,8%) por economistas de bancos e corretores.

A entidade privada ISM (Institute for Supply Management), que na terça-feira indicou o aquecimento do nível de atividade no setor manufatureiro, hoje mostrou a aceleração do crescimento no setor de serviços. O indicador do ISM para o setor bateu 56 pontos em abril contra 52,4% em março e acima das projeções de 53 dos analistas. O indicador subiu pelo 49º mês consecutivo.

No setor corporativo, a gigante do setor automobilístico General Motors registrou lucro de US$ 62 milhões nos três primeiros meses do ano, quase dez vezes menor frente ao lucro que a GM obteve no mesmo período de 2006. Os investidores consideram que a empresa começou a reverter os prejuízos acumulados no ano passado.

As empresas brasileiras também entregaram balanços acima do esperado por analistas. O grupo Gerdau lucrou R$ 869,3 milhões no primeiro trimestre, ante expectativas de R$ 700 milhões por corretoras de valores.

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