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04/05/2007
-
09h36
da Folha Online, em Brasília
O sistema de metas de inflação dá ao Banco Central mais clareza para formular e implementar a política de juros. A avaliação faz parte do documento "O Processo de Decisão do Comitê de Política Monetária", divulgado hoje pela autoridade monetária.
O documento explica como é o processo de decisão da taxa básica de juros, a Selic, e como é a formação dos cenários que são levados em conta nos dois dias de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC.
No entanto, lembra que avaliações subjetivas dos membros do colegiado (presidente e diretores do BC) são levadas em conta nessa análise.
"Entre esses elementos, incluem-se julgamentos subjetivos sobre a natureza e a intensidade de choques que atingiram ou potencialmente atingirão a economia. Adicionalmente, o julgamento dos membros do comitê atribui probabilidades e, conseqüentemente, pesos dentro do processo decisório, para alguns dos cenários alternativos contemplados ocasionalmente", explica o documento.
O relatório lembra ainda que as projeções de inflação feitas e analisadas pelo Copom não são pontuais, ou seja, levam em conta as incertezas presentes no momento da decisão --na última reunião, a taxa de juros foi reduzida em 0,25 ponto percentual, para 12,5% ao ano.
Para a tomada da decisão, o presidente do BC e os diretores levam em conta análises de cenários como as perspectivas para a trajetória de inflação, dados sobre a conjuntura econômica e os riscos que possam existir.
O Copom avalia também outros indicadores que tratam da atividade econômica com o objetivo de antecipar eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda.
"Além das projeções centrais, consubstanciadas nos cenários de referência e de mercado, o comitê examina, em certos momentos, cenários alternativos, incorporando choques para variáveis que, naquela conjuntura, sejam objeto de maior incerteza."
O sistema de metas de inflação é adotado no Brasil desde 1999. Para este ano, a meta é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Caso ela extrapole ao final do ano essa margem, o presidente do Banco Central precisa enviar uma carta ao ministro da Fazenda explicando o motivo pelo qual a meta não foi atingida.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre metas de inflação
Metas de inflação dão mais clareza para definir política de juros, avalia BC
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O sistema de metas de inflação dá ao Banco Central mais clareza para formular e implementar a política de juros. A avaliação faz parte do documento "O Processo de Decisão do Comitê de Política Monetária", divulgado hoje pela autoridade monetária.
O documento explica como é o processo de decisão da taxa básica de juros, a Selic, e como é a formação dos cenários que são levados em conta nos dois dias de reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC.
No entanto, lembra que avaliações subjetivas dos membros do colegiado (presidente e diretores do BC) são levadas em conta nessa análise.
"Entre esses elementos, incluem-se julgamentos subjetivos sobre a natureza e a intensidade de choques que atingiram ou potencialmente atingirão a economia. Adicionalmente, o julgamento dos membros do comitê atribui probabilidades e, conseqüentemente, pesos dentro do processo decisório, para alguns dos cenários alternativos contemplados ocasionalmente", explica o documento.
O relatório lembra ainda que as projeções de inflação feitas e analisadas pelo Copom não são pontuais, ou seja, levam em conta as incertezas presentes no momento da decisão --na última reunião, a taxa de juros foi reduzida em 0,25 ponto percentual, para 12,5% ao ano.
Para a tomada da decisão, o presidente do BC e os diretores levam em conta análises de cenários como as perspectivas para a trajetória de inflação, dados sobre a conjuntura econômica e os riscos que possam existir.
O Copom avalia também outros indicadores que tratam da atividade econômica com o objetivo de antecipar eventuais desequilíbrios entre oferta e demanda.
"Além das projeções centrais, consubstanciadas nos cenários de referência e de mercado, o comitê examina, em certos momentos, cenários alternativos, incorporando choques para variáveis que, naquela conjuntura, sejam objeto de maior incerteza."
O sistema de metas de inflação é adotado no Brasil desde 1999. Para este ano, a meta é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo. Caso ela extrapole ao final do ano essa margem, o presidente do Banco Central precisa enviar uma carta ao ministro da Fazenda explicando o motivo pelo qual a meta não foi atingida.
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